Prioridade é para o transporte de alimentos, combustível e medicamentos.
Medida deve amenizar o desabastecimento de cidades de RO e AC.
Por causa dos bloqueios em trechos alagados da BR-364, a alternativa foi a construção de novos portos (Foto: Assem Neto/G1)
As condições de tráfego na BR-364, entre os quilômetros 868 e 882,
trecho que compreende o distrito de Mutum-Paraná, continuam complicadas
e, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o bloqueio é
mantido por medidas de segurança. Duas balsas começaram a operar nesta
segunda-feira (24), sendo que uma delas se deslocou do distrito de Abunã
até Palmeiral, no quilômetro 861, sentido Porto Velho,
transportando 39 veículos. A outra está em Palmeiral, de onde deverá
sair, de acordo com a PRF, no início da manhã desta terça-feira (25), no
sentido Abunã, levando sete caminhões abastecidos de gêneros
alimentícios, combustível, cloro e medicamentos, que seguirão para o
estado do Acre. Em Mutum-Paraná, a lâmina d'água sobre a rodovia chegou a
marca de 1,5 metros.O trecho da rodovia com desvios feitos por balsa equivale a 16 quilômetros aterrados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com pedras para a construção de alguns novos portos entre os quilômetros 861 e 877 da BR-364, segundo o inspetor da PRF João Bosco Ribeiro. A medida é para evitar o desabastecimento de cidades de Rondônia como Guajará-Mirim e Nova Mamoré, além do estado do Acre. Em situação emergencial, apenas serão transportados caminhões com alimentos, medicamentos, dentre outros produtos de sobrevivência básica.
De acordo com o Dnit, há uma preocupação com a estrutura das rodovias, por causa da vazante do Rio Madeira que deverá acontecer no início do mês de abril. O órgão está monitorando constantemente os trechos alagados para decidir sobre as condições de tráfego na BR-364 e BR-425. Cerca de R$200 milhões deverão ser investidos para reparar os problemas nas estradas federais de Rondônia.
No sábado (22), uma triagem de cargas prioritárias com destino ao Acre começou a ser realizada por homens do Exército, da Força Nacional e Defesas Civis dos dois estados já no posto fiscal da PRF, no perímetro urbano de Porto Velho.
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