MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Médicos tiram férias e hospital público suspende consultas no AP


Estão suspensas consultas para ortopedia, oftalmologia e cirurgia geral.
Hospital diz que médicos estão de licença e número de vagas foi atingido.

John Pacheco Do G1 AP

 Maria Gomes, de 56 anos, com o exame para consulta médica (Foto: John Pacheco/G1) Maria Gomes, de 56 anos, com o exame para
consulta médica (Foto: John Pacheco/G1)
A dona de casa Maria Gomes, de 56 anos, procurou o Hospital das Clínicas Alberto Lima (HCAL) nesta terça-feira (26), para marcar uma consulta com um ortopedista, mas foi informada que as consultas para a especialidade estavam suspensas. Com isto ela teve que voltar para casa sem ter a certeza de quando será atendida.
"Cheguei aqui cedo, encarei em pé essa fila para nada. Consegui só marcar o raio-x, que ficou para janeiro, e isso foi pedido com urgência, mas não tem prazo para marcar a consulta. Da última vez demorei 15 dias para falar com o médico", reclamou Maria, com a requisição dos exames em mãos.
População encarando fila na manhã desta terça-feira, 26 (Foto: John Pacheco/G1)População encarando fila nesta terça-feira, 26
(Foto: Reprodução/TV Amapá)
A consulta com o médico ortopedista, ficará para janeiro, pois todas as consultas do mês de dezembro já foram marcadas, afirmou Neii Lima, responsável pelo setor de marcação do HCAL. O mesmo acontece para oftalmologia e cirurgia geral. Algumas especialidades não possuem profissionais atuando no hospital por estarem licenciados.
"Só não estamos atendendo com mastologista, alergista e oncologista, porque chega o fim de ano, e eles pedem licença ou entram de férias. Alguns estão participando de congressos que são obrigatórios", detalhou.
Chefe do setor ressaltou que não há a necessidade para as filas (Foto: John Pacheco/G1)Chefe do setor ressaltou que não há necessidade
para as filas (Foto: John Pacheco/G1)
Neii ainda ressaltou que o horário para marcação é das 7h às 18h, de segunda à sexta, e não vê a necessidade das pessoas irem tão cedo para o setor e nem madrugar na fila.
Como foi o caso de Emerson Marques, de 40 anos, que tenta há 3 dias uma consulta para o médico cardiologista, e chegou às 6h30 da manhã ao setor de marcação, para aguardar o atendimento. "É muita gente, temos que ficar em pé aqui dentro, se formos lá pra fora tem o sol. Penso até em desistir disso, mas não tenho outra opção, algum dia vão me atender", contou Marques, que agurdava em pé para marcar a consulta.

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