MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sem IML, necropsia é realizada em capela de cemitério, em Guajará-Mirim


Exames de corpo de delito são realizados no Hospital Regional da cidade.
Corpos em avançado estado de decomposição são levados para a capela.

Leile Ribeiro Do G1 RO

Sem IML, necrotério é realizada em capela de cemitério, em Guajará-Mirim, RO (Foto: Leile Ribeiro/G1)Sem IML, necrotério é realizada em capela de cemitério, em Guajará-Mirim, RO (Foto: Leile Ribeiro/G1)
Três médicos legistas aprovados no último concurso público do estado começaram a atuar em Guajará-Mirim há 20 dias, mas o município não possui uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames de corpo de delito e também para a necropsia. Atualmente, este procedimento é realizado no necrotério, instalado no Hospital Regional da cidade, e em casos de corpos em avançado estado de decomposição, o laudo é feito pelo especialista na capela do cemitério Santa Cruz, afirma a direção do hospital. De acordo com a Secretaria de Defesa e Cidadania do Estado (Sesdec), não há previsão para a construção de um núcleo no IML no município.
“Os corpos em avançado estado de decomposição são levados direto para a capela, porque no hospital o risco de contaminação é muito alto. O necrotério fica bem ao lado de alguns apartamentos que recebem pacientes todos os dias, sem contar o mau cheiro”, explica o diretor do Hospital Regional, Luiz Xavier Nascimento.
Para o delegado regional da Polícia Civil, Milton Santana, ter os médicos atuando no município é um grande avanço, entretanto os servidores necessitam de um local adequado para o trabalho. “Antes da contratação dos legistas, os exames de corpo de delito eram realizados por médicos plantonistas do município”, explica Santana. Segundo ele, em casos de morte, o exame era realizado por um legista de Nova Mamoré.
Provisoriamente os especialistas vão atuar no prédio onde funcionava o Departamento de Narcóticos de Guajará-Mirim (Denarc), que, de acordo com o médico legista recém-empossado,  Eduardo Luiz Farina, é inadequado para exercer a função. “De acordo com o código de ética, os médicos não podem atender as vítimas em uma delegacia de polícia, pois o ambiente não é adequado para exercer a função”, afirma Farina.
Além do local, o médico afirma que faltam, ainda, equipamentos e auxiliares.  “Um médico legista não consegue trabalhar sozinho. Esperamos que esse problema seja resolvido o quanto antes, para benefício da população”, finaliza Eduardo.
Ao G1, Sesdec informou que apenas a capital possui uma unidade do IML e que, até o final da atual administração, a previsão é de que sejam inaugurados núcleos apenas nos municípios de Cacoal, Ji-Paraná e Cacoal. Entretanto há a possibilidade de que outras cidades sejam contempladas, o que dependerá da questão orçamentária do estado.

Um comentário:

  1. Em Jau SP temos um belo predio do IML mas nao temos Legistas...mande um só pra ca....

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