MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 7 de setembro de 2013

Secretário da Defesa Social de AL classifica protesto como 'baderna'


Gestor afirma que desfile de 7 de Setembro é cancelado por precaução.
Dário César diz que 'Grito dos Excluídos' sempre ocorreu de forma pacífica.

Fabiana De Mutiis Do G1 AL

O secretário da Defesa Social de Alagoas Dário César, em entrevista à TV Gazeta, classificou o protesto que encerrou o desfile de 7 de Setembro, em Maceió, ainda na metade, como 'baderna'. "Se eles acham que democracia é isso, é fazer confusão e baderna, eu digo que não é essa democracia que o brasileiro quer. O brasileiro quer mais transparência de seus gestores, ética, melhoria de vida, saúde, educação e segurança, mas não isso", ressaltou.
Manifestantes invadiram a avenida onde ocorria o desfile de 7 de Setembro. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)Manifestantes invadiram a avenida onde ocorria o desfile de 7 de Setembro. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)
O secretário disse ainda que resolveu encerrar o desfile para "garantir a integridade física de famílias, crianças e da imprensa que estavam presentes". "Nós poderíamos ir para o confronto, não permitir que eles fizessem esse ato, essa baderna, mas preferimos encerrar o desfile", disse.
Já para o secretário de organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Izac Jacson, a manifestação não pretendia encerrar o desfile. “O objetivo não era causar constrangimento. 'O Grito dos Excluídos' queria ter espaço na avenida assim como outras entidades” afirmou.
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Policiais militares fizeram uma barreira para evitar que manifestantes avançassem. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)Policiais militares fizeram uma barreira para evitar que manifestantes avançassem. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)
O sindicalista tentou negociar com o coronel Túlio, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), mas não teve jeito. O comandante disse que não havia negociação. "Enquanto tiver crianças assistindo e outras esperando para desfilar não tem argumentação, não adianta. Ou vocês liberam a avenida ou o desfile será encerrado", disse.

Enquanto eles discutiam sobre a liberação ou não da avenida, policiais militares montaram uma barreira humana para impedir que os manifestantes prosseguissem na avenida. E logo atrás estavam homens do Bope, prontos para o enfrentamento, caso houvesse.
Escoteiros florestais esperaram toda confusão acabar para conseguirem desfilar; as crianças foram aplaudidas. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)Escoteiros florestais esperaram toda confusão; crianças foram aplaudidas. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)
Segundo secretário Dário César, milhares de crianças deixaram de desfilar por conta da manifestação. O coronel Túlio disse que cerca de mil pessoas, entre servidores públicos e crianças não conseguiram participar do desfile.
Como não houve acordo, os manifestantes só abriram a avenida para os Escoteiros Florestais que ainda estavam aguardando a liberação da avenida para desfilarem. Depois os integrantes de movimentos sociais seguiram, mas já não havia nenhuma autoridade.

Protesto
Terminou antecipadamente em Maceió o desfile de 7 de Setembro. O motivo foi a invasão, seguido de protesto, dos manifestantes que participam do "Grito dos Excluídos". Eles invadiram, com faixas e cartazes, a avenida por onde passava o desfile e impediram a continuidade. Militares tentaram negociar com os manifestantes, mas, como não houve acordo, eles decidiram encerrar a programação oficial.Homens do Batalhão de Operações

Especiais da Polícia Militar (Bope) foram acionados e fizeram uma barreira para evitar que os manifestantes chegassem até ao palanque onde estavam as autoridades. O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), foi retirado às pressas do palanque pela guarda oficial. E logo em seguida foi anunciado o encerramento oficial do desfile.
Com o término antecipado da programação oficial, cerca de mil pessoas, entre estudantes, escoteiros e representantes de instituições diversas, deixaram de desfilar, segundo o comandante do Bope, coronel Túlio.

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