Segundo PM, cerca de 300 pessoas participaram do movimento na capital.
Eles pediram melhorias em serviços públicos e criticaram governantes.
Manifestantes se reuniram no Coreto da Praça Cívica, no Centro de Goiânia (Foto: SÍlvio Túlio/G1)
Manifestantes fizeram um protesto pacífico na manhã deste sábado (7), feriado da Independência do Brasil, em Goiânia.
Segundo a Polícia Militar (PM), cerca de 300 pessoas percorreram as
principais ruas do Centro gritando palavras de ordem e fazendo críticas
ao prefeito da capital, Paulo Garcia (PT), e ao governador de Goiás,
Marconi Perillo (PSDB). Nenhum incidente grave ou ato de depredação foi
registrado.Por volta das 9 horas, o grupo se concentrou no Coreto da Praça Cívica, a poucos metros da Avenida Goiás, onde membros das forças de segurança aguardavam para desfilar em homenagem a Independência do Brasil. Um cordão de isolamento formado por policiais impediu que os manifestantes chegassem próximo ao local do desfile.
Com apitos, cartazes e faixas, a passeata seguiu, então, por alguns metros até chegar na esquina da Avenida Tocantins, onde havia sido instalado um palanque para que as autoridades assistissem a solenidade.
Grupo queima bandeira dos Esats Unidos
(Foto: Sílvio Túlio/G1)
"Queremos chegar perto deles para mostrar nossa indignação pelos
péssimos serviços públicos prestados, como saúde e educação. Vamos
colocar nossa voz nas ruas para protestar contras esse país tão
corrupto", disse o estudante de direito Raniery Machado, um dos líderes
do movimento.(Foto: Sílvio Túlio/G1)
Bandeira queimada
Após uma negociação que durou cerca de 30 minutos, a PM permitiu que manifestantes descessem pela via. Contudo, quando isso aconteceu, o desfile cívico ja tinha terminado e não havia mais nenhuma autoridade no local.
Nervosos com a situação, um grupo, do qual a maioria vestia preto, incendiou uma bandeira dos Estados Unidos e pediu que aquele país não interfira em questões relativas ao Brasil.
Quando entraram na Avenida Paranaíba, a polícia teve de controlar parte do trânsito, pois a via não estava interditada. De lá, eles entraram na Avenida Goiás e seguiram até a Praça Cívica, local de partida do movimento.
Um outro grupo integrante de um movimento denominado "Grito dos Excluídos" aguardava a chegada das pessoas. Formado em sua maioria por negros e homossexuais, e acostumados a protestar em favor das minorias todos os anos no dia 7 de setembro, desta vez o grupo aderiu a lutas por outras causas, com combate a corrupção e melhorias de serviços.
Alguns membros discursaram por cerca de 30 minutos e em seguida, a manifestação se dividiu em duas partes. Uma seguiu para frente do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede administrativa do governo estadual. A outra desceu a Avenida Araguaia, no Centro da cidade.
Depois de alguns minutos, ambos os grupos se dispersaram, dando fim ao protesto.
Protesto percorreu as principais ruas do centro da cidade (Foto: Sílvio Túlio/G1)
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