Após 40 dias no berçário, marrecas passam por adaptação.
Público pode acompanhar a alimentação das aves no Mangal das Garças.
Marrecas da espécie Asa-de-Seda foram soltas no grande lago do parque. (Foto: Geraldo Ramos/ OS Pará 2000)
Noventa marrecas da espécie asa-de-seda foram soltas esta semana no parque ambiental Mangal das Garças, em Belém.
As aves, que nasceram no local, se reproduzem geralmente no fim do
verão e chegam a depositar de seis a nove ovos nos ninhos. Após 40 dias
de vida, as marrecas deixam o berçário e são transferidos para outro
setor, onde é feita a adaptação com outros grupos de marrecas para
posterior soltura.“A reprodução é o melhor indicativo de bem estar animal. quando os animais se reproduzem em um zoológico, significa que a alimentação está balanceada corretamente e que o ambiente está o mais próximo do natural”, afirma a veterinária do parque, Stefânia Miranda.
Equipe de tratadores e veterinários do Mangal das Garças fez a soltura,
sob o olhar atento dos visitantes.(Foto: Geraldo Ramos/ OS Pará 2000)
De acordo com a veterinária, após o nascimento, os filhotes são
transferidos para o berçário para evitar a predação por outros animais
que habitam o parque. Neste local, eles recebem cuidados especiais, como
aquecimento, alimentação e ambientação. Após 40 dias de vida eles são
soltos e cada animal recebe uma identificação.Entre as espécies de ave que também estão em ambiente seguro para reproduzir estão Guará, Arapapa, Colhereiro, Socozinho, Aracuã, Mutum-Cavalo, Marreca irerê e Marreca cabocla, Bem-te-vi e Sabiá, além de quelônios aquáticos, como a tartaruga da Amazônia e o Tracajá.
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