Regional de Sousa tem funcionado com carros-pipa desde sábado (7).
Daesa está planejando projeto alternativo de abastecimento para o hospital.
Desde o último sábado (7), o Hospital Regional de Sousa está sem
abastecimento de água. Por este motivo, as cirurgias eletivas foram
canceladas, de acordo com a coordenadora do setor de Raio X e Ortopedia,
Jucemara Gomes de Oliveira.
O hospital tem funcionado em racionamento contínuo com a água recebida por carros de combate a incêndio dos Bombeiros, que trazem 16 mil litros de água por dia. O necessário para o funcionamento normal do hospital, responsável por atender 39 cidades do Sertão paraibano, segundo Jucemara, são 70 mil litros diários.
A Secretaria de Agricultura de Sousa, ainda de acordo com a
coordenadora, também tem contribuído, mas com carros pipa de 8 mil
litros, totalizando 24 mil litros. Mesmo nos dias que são enviados dois
carros, ainda há uma defasagem.
“Como não estamos podendo manter os procedimentos eletivos, cancelamos para dar prioridade para as urgências. O aparelho de Raio X precisa de água, pois é de processamento convencional. A lavanderia, a autoclave para esterilização dos instrumentos cirúrgicos, tudo, além da própria limpeza do hospital, precisa da utilização de água. É uma situação crítica”, desabafou Jucemara.
Na quarta-feira (11), a diretora do hospital, Cláudia Sarmento, se reuniu com o Ministério Público e a Daesa, órgão responsável pelo abastecimento de água em Sousa, e pediu que uma solução fosse apresentada em 48 horas. A Daesa alegou que a solução não poderia ser dada de forma imediata por conta do racionamento que já estava em vigor antes da falta total de água.
Jucemara explicou que o racionamento já vinha acontecendo há cerca de 15 dias e que a cidade tinha sido “dividida” em dois polos, sul e norte. O hospital, com 96 leitos, fica na região norte e vinha sendo abastecido um dia sim e outro não, mas um problema com uma bomba que atua no abastecimento interrompeu o processo.
A superintendente da Daesa, Magela Nóbrega, não confirma essa informação. Ela afirma que o problema, que seria um registro quebrado por vândalos, já tinha sido resolvido desde o início da semana e que a área Norte está com o abastecimento racionado funcionando normalmente, um dia sim e um dia não. "Nossos engenheiros estão trabalhando para apresentar o projeto alternativo de abastecimento para o hospital. O Ministério Público nos deu 10 dias úteis para encontrar essa solução", afirma a superintendente.
Jucemara, por outro lado, ainda lamenta: “O funcionamento já estava difícil porque nossos reservatórios são para 24 horas e não estavam cheios. Agora estamos dependendo exclusivamente dos carros pipa. Temos conseguido suprir todos os procedimentos de urgência, mas não dá pra passar muito mais tempo nessa situação. Não tem como funcionar assim”, finaliza.
O hospital tem funcionado em racionamento contínuo com a água recebida por carros de combate a incêndio dos Bombeiros, que trazem 16 mil litros de água por dia. O necessário para o funcionamento normal do hospital, responsável por atender 39 cidades do Sertão paraibano, segundo Jucemara, são 70 mil litros diários.
“Como não estamos podendo manter os procedimentos eletivos, cancelamos para dar prioridade para as urgências. O aparelho de Raio X precisa de água, pois é de processamento convencional. A lavanderia, a autoclave para esterilização dos instrumentos cirúrgicos, tudo, além da própria limpeza do hospital, precisa da utilização de água. É uma situação crítica”, desabafou Jucemara.
Na quarta-feira (11), a diretora do hospital, Cláudia Sarmento, se reuniu com o Ministério Público e a Daesa, órgão responsável pelo abastecimento de água em Sousa, e pediu que uma solução fosse apresentada em 48 horas. A Daesa alegou que a solução não poderia ser dada de forma imediata por conta do racionamento que já estava em vigor antes da falta total de água.
Jucemara explicou que o racionamento já vinha acontecendo há cerca de 15 dias e que a cidade tinha sido “dividida” em dois polos, sul e norte. O hospital, com 96 leitos, fica na região norte e vinha sendo abastecido um dia sim e outro não, mas um problema com uma bomba que atua no abastecimento interrompeu o processo.
A superintendente da Daesa, Magela Nóbrega, não confirma essa informação. Ela afirma que o problema, que seria um registro quebrado por vândalos, já tinha sido resolvido desde o início da semana e que a área Norte está com o abastecimento racionado funcionando normalmente, um dia sim e um dia não. "Nossos engenheiros estão trabalhando para apresentar o projeto alternativo de abastecimento para o hospital. O Ministério Público nos deu 10 dias úteis para encontrar essa solução", afirma a superintendente.
Jucemara, por outro lado, ainda lamenta: “O funcionamento já estava difícil porque nossos reservatórios são para 24 horas e não estavam cheios. Agora estamos dependendo exclusivamente dos carros pipa. Temos conseguido suprir todos os procedimentos de urgência, mas não dá pra passar muito mais tempo nessa situação. Não tem como funcionar assim”, finaliza.
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