Integrantes de movimentos sociais fazem passeata pelas ruas da cidade.
Mobilização contrapõe festejos cívico-militar do dia 7 de Setembro.
Manifestantes se concentram na praia da Avenida
para passeata do Grito dos Excluídos
(Foto: Fabiana De Mutiis/G1)
Integrantes de diversos movimentos sociais estão mobilizados desde o
começo da manhã, deste sábado (7), na praia da Avenida, em Maceió, para
compor a 19ª edição do Grito dos Excluídos, que este ano tem como lema
"Juventude que Ousar lutar constrói projeto Popular". Concentrados bem
próximo do local onde acontecerá o desfile cívico-militar do 7 de
Setembro, data da Independência do Brasil, eles pretendem realizar uma
passeata na orla da cidade para protestar contra os problemas sociais do
estado e do país que afetam a vida dos jovens.para passeata do Grito dos Excluídos
(Foto: Fabiana De Mutiis/G1)
Segundo a representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a estudante Luciana Araújo, há diversas entidades sociais participando da manifestação e cada grupo defende uma bandeira de luta em pró de questões sociais. "Entre tantas questões a serem debatidas está a do leilão do petróleo nacional. Apenas esperar os royates do petróleo não é suficiente. Precisamos de mais investimentos na Educação. Esses royates representam apenas 1% do PIB, prorém, queremos que 10% dele seja destinado para Educação", expôs.
Já o estudante Hammel Phillipe, integrante do DCE da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) defende mais investimentos e melhorias na saúde pública. "Acreditamos que é necessário mais investimentos na saúde pública do país. Não adianta colocar médicos em posto de saúde se não há esrutura para diagnóstico e medicamentos para tratar os pacientes", relatou.
Na concentração, os manifestantes fazem oficinas de expressão social com fabricação de faixas e cartazes, e de teatro. São aguardados cercas de 1 mil pessoas.
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