MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Greve deve parar distribuição de mais de 60 mil cartas, em Porto Velho


Sindicato diz que são movimentadas cerca de 62 mil correspondências por dia.
Categoria pede reajuste salarial de 24,1%, entre piso, reajuste real e inflação.

Halex Frederic Do G1 RO

Mais de 700 funcionários do Correios em Rondônia devem paralisar atividades (Foto: Halex Frederic/G1)Mais de 700 funcionários do Correios em Rondônia devem paralisar atividades (Foto: Halex Frederic/G1)
Mais de 700 funcionários do Correios e filiados do Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos (Sintect) de Rondônia estão com as atividades paralisadas desde meia-noite desta quinta-feira (12). Em Porto Velho, um grupo de funcionários se concentra na Praça Marechal Rondon, no centro da cidade, espalhando cartazes no local. O sindicato informou que a categoria pede um reajuste salarial de 24,1% e a proposta da empresa, até o momento, é de 5,27%. A distribuição de  62 mil correspondências, em média, que passam diariamente pela capital, deve ser interrompida com a paralisação, de acordo com o Sintect. A greve segue por tempo indeterminado em sete estados do país.
Por volta das 8h desta quinta-feira, funcionários do Correios, em um grupo pequeno, se mobilizam para reivindicar reajuste salarial da classe no centro da capital. Com cartazes e faixas, os servidores tentam chamar atenção da população sobre a paralisação da categoria. O sindicato espera que até o fim da manhã cerca de 150 servidores se unam à mobilização.
Grupo pequeno de servidores do Correios se concentram em praça de Porto Velho  (Foto: Halex Frederic/G1)Grupo pequeno de servidores do Correios se
concentram em praça de Porto Velho
(Foto: Halex Frederic/G1)
Fábio Soares é carteiro há oito anos e conta que, além do reajuste, o impasse é gerado em torno do plano de saúde dos agentes. O carteiro diz que para os novos contratados, a empresa quer aumentar a despesa com o plano de saúde dos atuais de 10% para 50%. “Os familiares do funcionário também terá critérios para usufruir do benefício”, relata.
Antônio Edson, presidente do Sintect estadual, informou que o reajuste de 24,1% compreende a soma de alterações no piso salarial de 10%, reajuste real de 6% e reposição da inflação de 6,7%. O Correios apresentou uma proposta de 5,27% nesta quarta-feira (10), mas não teve acordo com o sindicato. “Enquanto não houver uma proposta favorável à categoria, continuaremos paralisados”, declara.
São cerca de 350 servidores trabalhando na capital e no estado em torno de 980 funcionários, de acordo com o presidente do sindicato, que contabiliza aproximadamente 730 filiados ao sindicato que deverão seguir parados. Antônio diz que a paralisação toma conta apenas da classe dos carteiros, sendo que o atendimento ao público segue normalizado. "Mesmo que o atendimento funcione normal, de uma forma ou outra, a população será prejudicada com a falta da distribuição das cartas", conta.
Para Antônio, o número de funcionários no estado é insuficiente para atender a demanda. “O trabalho em uma área da cidade que tinha que ser feito por dois ou três trabalhadores, é feito por um, apenas”, conta. Antônio informou que só em Porto Velho são mais de 62 mil cartas e correspondências movimentadas diariamente e que, com a greve, elas ficaram paradas até o fim da paralisação.
Além de Rondônia, mais seis estado - São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Tocantins e Rio Grande do Norte - aderiram à greve, que segue por tempo indeterminado, segundo Sintect-SP.
Interior
De acordo com as gerencias regionais, não houve adesão da categoria em Ji-Paraná, Ariquemes e Guajará-Mirim, onde os serviços de atendimento e a distribuição de cartas seguem normalizados.

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