Entre os prédios atacados por manifestantes está uma loja de veículos.
Secretário de segurança disse que polícia agiu com "equilíbrio".
Prédio comercial na Asa Norte, em Brasília,
amanheceu com marcas da depredação do
sábado (Foto: Vitor Matos/G1)
Entre os locais que foram alvo da ação de alguns manifestantes estão um
restaurante, um prédio comercial e uma concessionária de veículos, que
amanheceram o dia ainda com vidraças estilhaçadas e cacos de vidro
espalhados no chão. Um funcionário do restaurante, que pediu para não
ser identificado, disse que ao todo, 18 vidraças foram quebradas. O
local estava fechado na hora do protesto.amanheceu com marcas da depredação do
sábado (Foto: Vitor Matos/G1)
As manifestações em Brasília no sábado começaram na Esplanada dos Ministérios, na parte da manhã. Um grupo, que protestava contra a corrupção, foi até o gramado do Congresso Nacional.
No início da tarde, o grupo que estava no Congresso se juntou a outros que vinham de outros pontos da cidade e passaram a caminhar em direção ao Estádio Nacional Mané Garrincha, onde a partir das 16h15 as seleções de Brasil e Austrália disputariam um amistoso.
No trajeto, manifestantes depredaram estabelecimentos comerciais e carros e houve confronto com a polícia na região central de Brasília.
No Eixo Monumental, principal avenida da capital federal, policiais militares se perfilaram para impedir a passagem dos manifestantes que tentavam chegar ao estádio. Houve conflito. Foram lançadas bombas de gás e spray de pimenta contra os manifestantes. Dois repórteres fotográficos ficaram feridos.
Vidraça
quebrada em concessionária na Asa Norte, em Brasília, que foi alvo da
ação de alguns manifestantes (Foto: Vitor Matos/G1)
Balanço da Polícia Militar registrou 50 prisões, principalmente por
danos ao patrimônio público, desacato e agressão. Destes, 35 são adultos
e 15 são jovens. Todos foram liberados, de acordo com o governo do
Distrito Federal.
No chão ao lado do restaurante, ainda está a pedra
usada para quebrar a vidraça, ao fundo
(Foto: Vitor Matos/G1)
Em entrevista coletiva na noite de sábado, o secretário de segurança
pública do DF disse que o dia foi "tranquilo" e a polícia mostrou
"equilíbrio".usada para quebrar a vidraça, ao fundo
(Foto: Vitor Matos/G1)
“Houve um dia tranquilo. Um dia que pode se dizer de paz, apesar de alguns poucos manifestantes mais exaltados. Graças ao trabalho das nossas corporações, graças ao equilíbrio que a polícia militar mais uma vez demonstrou”, afirmou Avelar.
Ele também afirmou que a polícia agiu para impedir ímpetos "mais violentos" e que foi "feliz nesse propósito".
“De uma forma geral, o tempo todo, com um acompanhamento da polícia, houve uma certa inibição por parte dos manifestantes de insistir e afrontar a polícia. Nos momentos em que houve essa insistência, a polícia agiu tão somente com a energia necessária para conter aqueles atos, aqueles ímpetos mais violentos e foi muito feliz nesse propósito.”
O secretário também informou que não foi necessário a polícia usar balas de borracha. Os meios utilizados para dispersar manifestantes nos momentos de conflito no sábado foram jatos d´água, bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e spray de pimenta.
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