7 de Setembro tem pequenas manifestações em João Pessoa

Pequeno grupo levou cartazes para a concentração do desfile.
Agentes penitenciários concursados reivindicam nomeação.

Krystine Carneiro Do G1 PB

Grupo protesta com cartazes e não mostra o rosto em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Diante dos grandes protestos que acontecem nesse 7 de Setembro em várias cidades do Brasil, João Pessoa teve apenas pequenas manifestações durante o desfile cívico que aconteceu na manhã deste sábado (7) na Avenida Duarte da Silveira, no Centro. Segundo a Polícia Militar, os grupos não somavam 70 pessoas. Por volta do meio-dia, um grupo de manifestantes conseguiu interromper o desfile por alguns minutos, mas a polícia conseguiu convencê-los a liberar o trânsito e a parada cívica teve continuidade.

Na concentração, que aconteceu em frente ao colégio Lyceu Paraibano, algumas dezenas de manifestantes vestiram preto e parte deles cobriu o rosto para protestar. Alguns deles levaram cartazes para mostrar suas reinvindicações, que eram principalmente contra a corrupção.

Apesar de estarem caracterizados como os Black Blocs, conhecidos por serem um grupo que age com violência e vandalismo, até as 11h a manifestação em João Pessoa seguia pacífica.

Um grupo de agentes penitenciários concursados também aproveitou o desfile para reivindicar nomeação. Segundo Nélio Alkimar, um dos concursados, o grupo já fez o curso de formação, mas ainda não tomou posse. “O governador nos tirou dos nossos empregos, estamos treinados, já ganhamos na Justiça e ele não nos nomeia. Ele tem que cumprir a decisão judicial”, reclamou.

PM pediu que grupo não marchasse em paralelo
com o desfile (Foto: Krystine Carneiro/G1)

O concursados levaram faixas, bonecos, narizes de palhaço e apitos para a Avenida Duarte da Silveira e marcharam na faixa interditada que não estava sendo usada pelo desfile. Nas camisas de alguns deles estava estampada a frase “Sr. Ricardo Coutinho, cumpra as decisões judiciais!”.

A Polícia Militar, no entanto, impediu que o grupo seguisse marchando em paralelo com o desfile por motivos de segurança. Segundo os policiais, outras pessoas poderiam se aproveitar da manifestação do grupo para cometer atos de vandalismo. Como os concursados vestiam preto, cor da farda dos agentes penitenciários, eles também podiam ser confundidos com os Black Blocs.

Com isso, ficou acordado que um grupo menor de concursados, de cerca de oito pessoas, seria autorizado a desfilar depois das escolas mostrando a faixa de reinvindicação à população que estava assistindo às apresentações da Avenida Duarte da Silveira.