MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 29 de junho de 2025

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Conselhos de um sábio burro! Não vá onde não é convidado... Não te meta no que não te interessa... E não fale do que você não sabe!"

Respeito na escola: o desafio do século

 

Positivo

Respeito na escola: o desafio do século

Daniel Medeiros*

As notícias mais recentes somam-se às dos últimos anos — e às de sempre — provocando, mais uma vez, aquele aperto no peito, aquele peso no estômago difícil de ignorar: professores sendo agredidos por alunos, alunos agredindo-se mutuamente, pais de alunos agredindo professores, filhos e uns aos outros. Educadores abandonando a docência com problemas de saúde mental. Enfim, um circo de horrores que se espalha pelo país, sem que ninguém diga, com todas as letras, o que é necessário dizer: ou resgatamos o respeito na escola, ou não haverá mais esse lugar que um dia existiu — para onde mandávamos nossos filhos para que se tornassem gente.

O grande problema desse debate está na compreensão do que se entende por respeito. Para os governantes da safra mais conservadora — que hoje fazem sucesso em estados e municípios — respeito é obediência, disciplina, algo que apenas a ameaça seria capaz de impor. Daí a multiplicação das chamadas escolas cívico(sic)-militares, com sua lógica de silenciamento e imposição de normas de controle corporal como solução para a violência que se encastelou no ambiente escolar e vem, funcionalmente, exterminando os professores.

Mas respeito é outra coisa, completamente diferente. Respeito quer dizer “olhar novamente”. Implica parar para observar o espaço ao redor, as pessoas ao redor — olhar não para reduzi-las ao que pensamos, mas para flagrá-las em suas próprias singularidades. Tornar a escola um lugar respeitável novamente significa recuperar a capacidade de seus profissionais e membros da comunidade escolar se olharem nos olhos e se perceberem como partícipes de uma experiência nova e promissora: a experiência de se conhecerem e de aprenderem juntos.

E isso se faz com tempo e com fala — não com força e com silêncio. A escola deve se abrir, e não se fechar. Deve construir conjunto, e não impor regras. Deve ter paciência, e não intransigência. A escola é exatamente aquilo que esperamos quando aplaudimos o novo papa: alguém com espírito de comunhão, e não de preconceito.

Só o respeito gera interesse — interesse que é a vontade de estar entre, de fazer parte. Como aquele lugar onde gostamos de estar, de onde não temos vontade de sair ou de nos perder, porque é ali que nos encontramos. Um achado.

A escola precisa abandonar a ideia mecanicista; a de que deve fazer isso e, para isso, impor aquilo; a de que os alunos precisam se enquadrar nisso e, aos professores, exige-se aquilo — em um ciclo de obrigações que encarcera a vontade e o desejo de simplesmente construir algo agradável para todos os envolvidos. Isso requer paciência, entrega e um compromisso assumido coletivamente: a promessa partilhada, invenção de um futuro que não existe, exceto pelo esforço comum de todos nós.

Respeito na escola é um desafio porque exige desconstruir a ideia de que tudo o que dissemos aqui é utópico, ingênuo ou ineficaz. Ao contrário: tudo o que dissemos aqui é necessário — e está ao alcance da nossa humanidade. Basta que tenhamos a coragem de assumi-la.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso e Colégio Positivo. @profdanielmedeiros


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Morelli, fabricante argentina de fogões premium, desembarca no Brasil e participa da Eletrolar Show 2025

 


Com 95 anos de tradição, a marca traz produtos que se destacam pela alta qualidade das peças, design sofisticado e uso de pedra refratária, o que garante um cozimento uniforme dos alimentos

Recém-chegada ao Brasil, a Morelli, multinacional argentina de eletrodomésticos premium, participou de 23 a 26 de junho, da Eletrolar Show 2025, a maior feira de bens de consumo da América Latina. Durante o evento que aconteceu no Distrito Anhembi (SP), a marca apresentou todos os modelos que serão comercializados no País: cooktops e fogões com peças de alta qualidade, design sofisticado, e que se destacam por terem uma pedra refratária que permite um cozimento uniforme dos alimentos.

Atualmente, a companhia vende na Argentina cerca de 12 mil fogões e cooktops por mês e no seu primeiro ano no Brasil, pretende comercializar 3.600 peças por mês. O objetivo da marca é que este número cresça ao longo dos anos.

“Estamos muito felizes em apresentar ao público brasileiro nossos fogões e cooktops, que são desenvolvidos especialmente para quem valoriza cada etapa do preparo dos alimentos e entende que os detalhes fazem toda a diferença no resultado. Nossos eletrodomésticos são inspirados na tradição dos antigos fornos de Nápoles, na Itália, permitindo que casas e restaurantes recriem o sabor autêntico das pizzas e pães italianos, com cozimento uniforme e textura impecável”, diz Juan Pablo García, Head Comercial da Morelli.

O processo de fabricação da empresa também é diferenciado. Cada fogão e cooktop é produzido do início ao fim por um mesmo profissional, garantindo um cuidado especial em cada item. A Morelli acredita no olhar atento e sensível do ser humano como algo mais poderoso do que qualquer tecnologia.

Destaques na Eletrolar Show

O modelo que mais ganhou destaque na feira neste ano foi o Fogão Magna. Equipado com queimadores a gás e uma chapa esmaltada, o eletrodoméstico tem um design sofisticado e inclui um acabamento em aço texturado, proporcionando durabilidade e um toque moderno. Os fornos, um a gás com grill e outro elétrico com convecção, são independentes e possuem a mesma capacidade, permitindo preparar múltiplos pratos simultaneamente. No Brasil, o produto custará cerca de R$ 35 mil.

Também estiveram presentes na Eletrolar Show os Fogões Zafira Evo 900 e 600, que possuem uma válvula de controle de temperatura e timer incorporado, Fogões Classic 900 e 600, que têm fácil limpeza, eficiência térmica e proporcionam segurança e controle total do cozimento, Fogão Fiore 600, que oferece um forno air fryer combinado com queimadores a gás, e Fogões Potenza 600 e Forza 550, que têm a capacidade ideal para grandes assados. Os preços dos fogões da marca vão de R$ 6 mil até 28 mil.

Os Cooktops Prestino 5Q e 4Q, também estiveram no evento. Além do design sofisticado, os produtos incorporam um sistema de termopar que corta o fornecimento de gás em caso de apagamento acidental de chama. Os valores vão de R$ 6 mil a 11 mil.

História e mercado

Fundada em 1930 na Argentina por Antonio Strappa, um imigrante italiano, a Morelli carrega no DNA, a essência da terra natal do fundador e a força da inovação. Além da Argentina e agora Brasil, hoje está presente no Uruguai, Paraguai e Bolívia e conta com um portfólio de mais de 110 tipos de eletrodomésticos. No Brasil, por enquanto, a marca só está trazendo fogões e cooktops, porém, a ideia é se expandir no país.

“Chegamos oficialmente no Brasil com uma grande unidade com produtos a pronta entrega e já estamos em processo de negociação com varejistas para a venda de nossos itens. Estamos certos de que a participação na Eletrolar Show foi uma experiência extremamente positiva, contribuindo para acelerar nossa presença nos lares brasileiros”, conclui o Head Comercial da Morelli.    

Marco da industrialização no Nordeste, Polo Petroquímico de Camaçari completa 47 anos

 


Uma das principais empresas do Polo, a Braskem mantém no complexo oito unidades industriais capazes de produzir anualmente 5 milhões de toneladas de petroquímicos básicos e resinas termoplásticas.

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Uma das oito unidades industriais da Braskem no Polo de Camaçari (Foto: Divulgação)

Em 29 de junho de 2025, o Polo Industrial de Camaçari completa 47 anos. Primeiro complexo integrado do setor petroquímico no Hemisfério Sul e marco da industrialização no Nordeste, o Polo se consolidou como motor econômico e referência tecnológica do país. As empresas instaladas no complexo representam 22% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação baiana e contribuem anualmente com mais de R$ 3 bilhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para o Estado da Bahia.

 

Desde o início dessa trajetória, em 1978, a central petroquímica está no coração dessa engrenagem. Com oito unidades industriais no complexo, capazes de produzir anualmente 5 milhões de toneladas de petroquímicos básicos e resinas termoplásticas – o que representa cerca de 42% da capacidade instalada de todo o Polo -, a Braskem gera cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos no estado. Além disso, estima-se que o impacto direto e indireto da operação da Braskem em Camaçari é de mais de R$ 57,4 bilhões na produção estadual e de mais de R$ 3,5 bilhões de arrecadação de impostos, considerando a Matriz Insumo-Produto.

 

O complexo é composto por aproximadamente 90 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade industrial, que juntas geram cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos, segundo dados do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic). Ainda de acordo com o Cofic, o Polo Industrial de Camaçari possui uma capacidade instalada acima de 12 milhões de toneladas por ano de produtos químicos e petroquímicos básicos, intermediários e finais.

 

Ao longo do tempo, o Polo foi o cenário de importantes transformações, especialmente com relação a evoluções tecnológicas. Uma das pessoas que testemunharam essas transformações é Alípio Espinheira Júnior, coordenador de Integridade da Braskem na Bahia. Ele chegou à petroquímica como estagiário, em 1983, e entre idas e vindas, possui cerca de 30 anos de empresa. Para Alípio, a evolução nos controles de processos é um dos destaques dessas mais de quatro décadas do Polo.

 

“Antes, as informações sobre o funcionamento dos equipamentos vinham das pessoas em campo, hoje temos sensores que registram, em tempo real, os dados dos principais equipamentos que vão para a Central de Gestão de Ativos, onde vários técnicos e engenheiros analisam as informações recebidas, combinando diferentes ferramentas, inclusive inteligência artificial, conseguindo predizer a situação dos aparelhos antes mesmo de uma possível falha acontecer. Isso de forma remota, sem expor pessoas, mitigando o risco de acidentes e aumentando de forma exponencial a confiabilidade dos processos”, aponta.

 

Responsável por liderar uma equipe composta por 60 pessoas, Alípio ressalta o fascínio que o Polo de Camaçari ainda exerce nos jovens profissionais. “Na época em que eu estava na faculdade, a Copene era um estágio almejado, e vejo que ainda hoje existe esse orgulho em trabalhar no Polo. O nível dos profissionais aqui é muito alto, não à toa o mercado está sempre de olho nos trabalhadores que atuam no complexo”, acrescentou.

 

Para Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia, celebrar os 47 anos do Polo de Camaçari é exaltar também uma história de parceria, desenvolvimento e transformação. “Desde sua fundação, o Polo tem sido um pilar estratégico da indústria química e petroquímica brasileira, e a Braskem se orgulha de fazer parte dessa trajetória desde sua criação, há quase cinco décadas. Seguimos olhando para o futuro, com investimentos em eficiência energética, descarbonização e tecnologia, para que possamos contribuir, cada vez mais, com um desenvolvimento sustentável e inovador”, destacou.

 

Futuro sustentável - A transformação digital tem sido um dos pilares da evolução das empresas instaladas no Polo de Industrial de Camaçari. Desde 2023, a Braskem passou a utilizar ferramentas de inteligência artificial (IA) em suas plantas industriais na Bahia. Hoje, 16% dos equipamentos da regional baiana já são monitorados por IA, o que representa um salto importante no controle de processos, eficiência operacional e competitividade.

 

Se o passado é marcado por eficiência e inovação, o presente e o futuro passam também pela sustentabilidade. A Braskem tem investido de forma contínua em iniciativas para a redução das emissões de carbono no Polo de Camaçari. De acordo com Gabriela Cravo, gerente Global de Descarbonização Industrial na Braskem, além de importantes ganhos em competitividade, a petroquímica já alcançou redução de aproximadamente 1,1 milhão de toneladas de CO₂e com as iniciativas atualmente em operação.

 

“Considerando o inventário base de Gases de Efeito Estufa (GEE) — média dos anos de 2018, 2019 e 2020 —, a regional da Bahia já atingiu, em 2024, uma redução de 13%, sendo um dos principais destaques na contribuição para o atingimento da meta global de 2030”, destacou.

 

Gabriela ressalta, ainda, que as iniciativas da Braskem com foco em eficiência energética, implementadas por meio do Programa de Melhoria Contínua — ou seja, sem necessidade de investimento de capital (Capex) e desenvolvidas através do envolvimento e competência dos próprios integrantes — desempenham um papel fundamental na busca por soluções competitivas, mantendo o foco nos compromissos com a sustentabilidade.

 

 

Sobre a Braskem

 

A Braskem é uma empresa petroquímica global, orientada para o ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes em mais de 71 países por meio de seus 8.500 mil integrantes que atuam globalmente em um modelo de gestão que demonstra o compromisso com a ética, respeitando as normas de conformidade em todos os países e garantindo o respeito à competitividade responsável. Mais informações: https://www.braskem.com.br/.

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Leitura na infância impulsiona desenvolvimento, mas acesso a livros de qualidade ainda é desafio

 





Positivo

Leitura na infância impulsiona desenvolvimento, mas acesso a livros de qualidade ainda é desafio

Falta de acervos atualizados, tempo para leitura e formação docente limita o desenvolvimento de leitores no ensino básico

“Leitura, antes de mais nada, é estímulo, é exemplo”, diz uma frase atribuída à escritora Ruth Rocha. O incentivo à leitura desde os primeiros anos da infância é um dos pilares mais importantes da formação educacional e cidadã de uma criança. Ainda assim, grande parte das escolas públicas brasileiras enfrenta dificuldades para garantir acesso a livros de qualidade, formação de professores como mediadores de leitura e espaço para a literatura no currículo escolar.

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, 44% dos brasileiros não têm o hábito da leitura no cotidiano. Entre os principais motivos apontados por eles estão a falta de interesse e de acesso. Para especialistas, esse cenário é uma consequência direta de um contexto sociocultural em que a leitura é tratada, em geral, como uma obrigação do currículo escolar. Essa visão não permite que crianças, adolescentes e até adultos encarem os livros como uma prática necessária para a construção de repertório cultural ou mesmo como fonte de prazer. 

“A leitura precisa ser encantadora. Quando a criança se conecta com o livro por meio de histórias com as quais ela se identifica, o impacto vai muito além do vocabulário: ela desenvolve empatia, repertório e pensamento crítico”, afirma Damila Bonato, gerente de marketing e produto da Aprende Brasil Educação, que atende escolas públicas municipais em todo o país. Diante da concorrência com videogames, redes sociais e outras distrações tecnológicas, iniciativas que combinem literatura, formação docente e recursos digitais tornaram-se urgentes. Engajar crianças e adolescentes nas páginas estáticas do livro é, mais que uma meta pedagógica, um desafio contemporâneo.

Projetos de incentivo à leitura precisam ser fomentados

Uma das estratégias mais eficazes para formar novas gerações de leitores é por meio de projetos de incentivo à leitura. “Ao oferecer acesso a acervos diversos, com mediação qualificada, esses projetos estimulam o hábito da leitura desde cedo, o que é decisivo para o desenvolvimento da linguagem, do pensamento crítico, da empatia e da criatividade”, pontua o assessor de História dos colégios da Rede Positivo, André “Bode” Marcos. 

Ele lembra, ainda, que, quando bem estruturados, esses projetos também ajudam a reduzir desigualdades de acesso à cultura escrita, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. “Ao formar leitores mais autônomos e reflexivos, eles contribuem para uma geração mais preparada para compreender a realidade, dialogar com diferentes pontos de vista e participar ativamente da sociedade. Em outras palavras, formar leitores é formar cidadãos”, completa.

Um exemplo recente é o projeto “Além da Narrativa”, desenvolvido pela Aprende Brasil Educação, que distribui livros impressos a alunos da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Além dos materiais físicos, as crianças têm acesso a QR codes que possibilitam ver e ouvir as narrações em áudio e vídeo de alguns títulos. Por fim, as obras são acompanhadas de percursos de leitura para professores, recursos em que se apresentam orientações para condução do trabalho com cada livro em sala de aula. “O papel do professor como mediador é essencial. Mas, muitas vezes, ele mesmo não teve a oportunidade de vivenciar a leitura de forma prazerosa em sua formação. Por isso, investir na capacitação do educador é tão importante quanto garantir o acervo”, ressalta Damila. Os docentes recebem, ainda, formação virtual voltada ao desenvolvimento da competência literária.

Embora ainda concentrados em poucas redes, programas como esse apontam caminhos possíveis para transformar a relação das crianças com os livros  e, consequentemente, com o processo de ensino e aprendizagem. Em tempos de defasagem educacional e baixo desempenho em leitura nos indicadores nacionais, promover a leitura é uma estratégia urgente para enfrentar desigualdades educacionais e sociais.


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Danone lidera inovação sustentável e lança embalagem mais leve, inspirada na natureza e com menor impacto ambiental

 


Solução foi desenvolvida em parceria com Graham Packaging, Amazu e Cazoolo, o LAB de design de embalagens circulares da Braskem

250626 - Embalagem parceria Danone Braskem 01.jpeg

Foto: Divulgação

A Danone Brasil, líder em produtos lácteos e de nutrição especializada, acaba de dar mais um passo decisivo rumo a um futuro mais sustentável. A companhia anuncia o lançamento da nova embalagem de 100 g para seus produtos lácteos — como Activia, Danoninho e Actimel — que combina alta performance técnica com design inspirado na natureza e na redução significativa da geração de resíduos no fim de vida
do produto.

Resultado de um projeto colaborativo que contou com o apoio do Cazoolo – Lab de design de embalagens circulares da Braskem –, da Amazu e da Graham Packaging, para o desenvolvimento da nova embalagem que está alinhado a visão de longo prazo da Danone de aliar inovação à sustentabilidade. O projeto foi inspirado em padrões de design da natureza, onde foram avaliados designs como as formações dos corais, a carapaça dos tatus e as trombas dos elefantes. O objetivo foi alcançar um modelo inovador com padrão de textura hexagonal (semelhante ao das colmeias das abelhas) que garantisse maior estruturação do frasco e otimizasse os processos de envaze, distribuição e transporte.

“Estamos orgulhosos de entregar ao mercado uma solução que reforça o nosso compromisso de ser uma empresa cada vez mais sustentável e inovadora. Essa nova embalagem traduz a nossa estratégia de otimizar o uso de plástico e, ao mesmo tempo, melhorar a performance ambiental dos nossos produtos. Desde 2015, já reduzimos globalmente em 38% nossas emissões de carbono, e essa inovação é mais um marco importante nesse caminho”, afirma Gustavo Alvarez, Diretor de R&I da Danone Brasil.

A nova embalagem possui um design biomimético e é 8% mais leve do que a anterior, sem comprometer sua integridade ou funcionalidade e conseguindo uma redução no impacto ambiental, conforme a Avaliação de Ciclo de Vida realizada. “Desenvolvemos o projeto em parceria, de forma extremamente colaborativa, buscando referências na natureza para solucionar os desafios. Com isso, chegamos a um design inovador que atendeu a todos requisitos planejados, complementa Mathew Joseph, diretor geral da Graham Packaging.

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Foto: Divulgação

Muito foco e estudo sobre circularidade

O desenvolvimento do projeto foi um trabalho de intensa colaboração entre especialistas da Danone, as equipes da Graham Packaging, a consultoria Amazu Biomimicry e a equipe do Cazoolo. Em um sprint que durou 5 dias e teve como objetivo reunir os times para redesenhar a embalagem com foco na economia circular através da biomimética, ciência que se inspira nas soluções encontradas na natureza ao longo de bilhões de anos de evolução. Além disso, foi utilizada a metodologia de Design for Environment (DfE) que usa a Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) para mapear o impacto ambiental da embalagem durante toda a etapa do desenvolvimento.

“Durante as etapas de criação, foram propostas dinâmicas que aceleraram o processo de inovação e fizeram com que chegássemos a uma solução que endereçasse o desafio da marca, com ganhos econômicos e ambientais ao projeto, de forma rápida e assertiva, reduzindo os riscos, já que unimos todos os elos da cadeia para trabalharmos juntos em prol de um objetivo comum. Estamos muito orgulhosos desta que é mais uma embalagem, idealizada no Cazoolo, que chega ao mercado”, afirma Yuri Tomina, head do Cazoolo. Além disso, o processo de criação contou com impressoras 3Ds para o desenvolvimento de protótipos de alta fidelidade, o que foi fundamental na validação das rotas criativas, acelerando etapas e mantendo os altos padrões de qualidade e segurança. O resultado foi uma embalagem que não apenas responde às exigências técnicas, mas também comunica ao consumidor o compromisso da Danone com o planeta.

Giane Brocco, CEO da Amazu Biomimicry, comenta: "Na Amazu, acreditamos que a natureza é a maior designer de soluções eficientes e sustentáveis. Por isso, unimos forças com a Danone, Cazoolo e Graham Packaging, aplicando o método Bio Sprint para trazer as diretrizes da biomimética na criação de embalagens mais sustentáveis. Inspirados na engenharia extraordinária da natureza e em seus organismos, desenvolvemos soluções inovadoras, equilibrando alto desempenho, inovação, menor impacto ambiental e regeneração”.

Essa iniciativa reforça o compromisso da Danone em reduzir pela metade o uso de embalagens virgens de origem fóssil até 2040, com redução de 30% até 2030. A companhia, que foi a primeira grande empresa de bebidas e alimentos no Brasil a obter a certificação B Corp para todas as suas marcas, segue sua jornada rumo à certificação global até 2025, alinhada à nossa visão One Planet. One Health, que reconhece a interdependência entre a saúde das pessoas e do planeta.

Ao priorizar soluções baseadas na natureza, a Danone não apenas entrega produtos de qualidade, mas também contribui de forma concreta para a transição para uma economia circular e de baixo carbono — um movimento que deve inspirar todo o setor. “A nova embalagem de 100g traduz nossa ambição de unir inovação e sustentabilidade em cada etapa da cadeia de valor. Com design inspirado na natureza e redução significativa do peso da embalagem, reforçamos o compromisso da Danone com soluções que geram impacto positivo — do campo à mesa. Assim como fazemos com a Jornada Flora, promovendo práticas regenerativas e descarbonização na cadeia leiteira, buscamos também inovar em embalagens que respeitem o planeta e atendam às expectativas de um consumidor cada vez mais consciente”, afirma Mário Rezende, Vice-presidente de Operações e Sustentabilidade da Danone Brasil.

 

Sobre a Danone (www.danone.com)

 

A Danone é uma empresa centenária global e líder no setor de alimentos e bebidas, atuando em categorias com foco em saúde, crescimento acelerado e alinhadas às tendências de consumo. No Brasil há 55 anos, atua nas categorias de Produtos Lácteos Essenciais & à Base de Plantas, e Nutrição Especializada. Com uma missão de longa data de levar saúde por meio da alimentação ao maior número de pessoas possível, a Danone busca inspirar práticas alimentares e de consumo mais saudáveis e sustentáveis, comprometendo-se com impacto positivo em termos nutricionais, sociais, societais e ambientais.

A empresa definiu sua estratégia Renew para restaurar o crescimento, a competitividade e a geração de valor a longo prazo. Com mais de 90 mil colaboradores e presença em mais de 120 mercados, a Danone registrou vendas de €27,4 bilhões em 2024.

Seu portfólio inclui marcas internacionais líderes (como Actimel, Activia, Danone, Danette, Danoninho, entre outras), além de marcas locais e regionais fortes (como YoPRO, Fortini, Silk, Souvenaid, NutriDay, Milnutri e Aptanutri).

A Danone está listada na Euronext Paris e também presente na plataforma OTCQX por meio de um programa de ADR (American Depositary Receipt). A empresa integra importantes índices de sustentabilidade, incluindo os gerenciados pela Moody’s e Sustainalytics, bem como os índices MSCI ESG, FTSE4Good, Bloomberg Gender Equality Index e Access to Nutrition Index.

A ambição da Danone é obter a certificação global B Corp™ até 2025. No Brasil, a Danone já é certificada como B Corp™ desde 2021, reforçando seu compromisso com práticas sustentáveis, responsabilidade social e transparência.

 

 

Sobre o Cazoolo

Criado pela Braskem, o Cazoolo é o Lab de design de embalagens circulares, que como objetivo trazer inteligência coletiva para o desenvolvimento sustentável de embalagens. O Cazoolo possui uma infraestrutura à disposição da cadeia produtiva com oficina de prototipagem, para cocriação de novas soluções de embalagens e negócios. O foco do Lab é desenvolver embalagens que reduzam o impacto ambiental, que estejam alinhadas ao design para reciclabilidade, otimização do sistema de embalagens, embalagens reutilizáveis, embalagens e sistemas de refil e redesenho de embalagens por meio de uma jornada circular do consumidor.

 

Sobre a Braskem

A Braskem é uma empresa petroquímica global, orientada para o ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes em mais de 71 países por meio de seus 8.500 mil integrantes que atuam globalmente em um modelo de gestão que demonstra o compromisso com a ética, respeitando as normas de conformidade em todos os países e garantindo o respeito à competitividade responsável.

Mais informações: https://www.braskem.com.br/


Sobre a Amazu

A Amazu Biomimicry atua há mais de uma década oferecendo consultoria e treinamentos em biomimética e bioliderança. O propósito da Amazu é transformar a inteligência da natureza em soluções inovadoras para empresas e pessoas, utilizando metodologias exclusivas como o Bio Sprint e o Empresas como Florestas. Pioneira na introdução da biomimética no Brasil, a Amazu se tornou referência na aplicação prática desse conceito, desenvolvendo métodos autorais que conectam inovação e sustentabilidade de forma estratégica. Levamos os princípios da natureza para empresas, modelos de negócios e o desenvolvimento de pessoas, gerando valor sistêmico e impactos positivos nos negócios, na sociedade e no planeta. A natureza tem a solução para a inovação!

Mais informações: https://www.amazu.bio

 

Sobre Graham Packaging

Fundada em 1970, a Graham Packaging é líder global no desenvolvimento e design de soluções de embalagens criativas e sustentáveis para uma variedade de marcas de consumo líderes do setor. A empresa emprega alguns dos melhores e mais brilhantes designers de embalagens, que trazem ao mercado soluções inspiradas e baseadas em tecnologia. Com sede em Lancaster, Pensilvânia, e uma unidade de produção emblemática na vizinha York, Pensilvânia, a Graham Packaging produz aproximadamente 16 bilhões de embalagens anualmente em quase 65 fábricas na América do Norte, Europa e América do Sul.

Mais informações sobre a Graham Packaging, visite https://www.grahampackaging.com/


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Polêmica do financiamento deve dominar a pauta de negociações da COP30

 


Saída dos EUA do Acordo de Paris cria novo obstáculo para o financiamento de ações de mitigação e adaptação por parte dos países desenvolvidos, afirma especialista

São Paulo, 27 de junho de 2025 – A polêmica do financiamento pelos países desenvolvidos de ações e programas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento promete dominar a pauta de negociações da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro, de acordo com o cientista brasileiro Carlos Joly, professor emérito da Unicamp e coordenador da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (Bpbes).

A responsabilidade diferenciada dos países desenvolvidos no combate às mudanças climáticas é reconhecida em diversos tratados internacionais do clima, como o Acordo de Paris, assinado em 2015. Os atuais países desenvolvidos da Europa e América do Norte foram os primeiros a se industrializar e já no século 19 começaram a lançar grandes quantidades de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, o que causou as mudanças climáticas, segundo consenso na comunidade científica mundial.

Acordos internacionais estabelecem que os países desenvolvidos, como responsáveis pela crise climática, devem financiar programas e ações de mitigação, adaptação, capacitação e transferência de tecnologia nos países em desenvolvimento, que carecem de recursos.

Na COP15, realizada em Copenhague, na Dinamarca, em 2009, os países desenvolvidos comprometeram-se com um financiamento para os países em desenvolvimento de US$ 100 bilhões por ano. O valor, além de muito baixo, não vem sendo efetivamente repassado, porque os mecanismos de financiamento não foram regulamentados adequadamente. Por falta de parâmetros para a contabilização, nem mesmo se sabe ao certo o montante do financiamento efetivado até o momento, mas estima-se que os valores ficaram bem abaixo do acordado.

A polêmica do financiamento tomou conta da pauta de negociações nas últimas COPs. Os países em desenvolvimento passaram a reivindicar uma elevação do valor anual para US$ 1,3 trilhão, rechaçado pelos países desenvolvidos. Na COP29, em Baku, no Azerbaijão, o debate foi acalorado e só no último dia os países desenvolvidos comprometeram-se a mobilizar pelo menos US$ 300 bilhões por ano até 2035 para apoiar ações climáticas em países em desenvolvimento, afirma Carlos Joly.

A regulamentação dos mecanismos de financiamento ficou para depois. Uma das preocupações dos negociadores dos países em desenvolvimento é que os desembolsos sejam feitos na forma de doações ou empréstimos a juros baixos e com carência estendida. Empréstimos de curto prazo e com juros elevados só tornariam os países em desenvolvimento ainda mais endividados e com menos capacidade de investir em programas de mitigação e adaptação.

Carlos Joly não acredita que as negociações sobre o financiamento vão evoluir durante a COP30. Além dos entraves de sempre, ele cita a anunciada saída dos EUA do Acordo de Paris como um obstáculo a mais.

“Acho que a negociação não vai avançar. Não há nenhum indício de que a gente vai ter algum avanço significativo na questão mais premente, o financiamento da adaptação às mudanças climáticas. Sem os Estados Unidos, as possibilidades desse financiamento aumentar ficam extremamente reduzidas. Eu acho que nós vamos continuar patinando nessa e em outras questões”, afirma o biólogo Carlos Joly.

Os EUA, sob o presidente Donald Trump, se tornaram a ovelha negra das negociações mundiais do clima. Assim que assumiu, Trump solicitou a retirada do país do Acordo de Paris. O processo de saída de um país do tratado demora um ano, ou seja, os EUA estarão fora do Acordo de Paris em janeiro de 2026.

A saída dos EUA do acordo faz parte de um processo da crise mundial do multilateralismo, detonada pelas ações de Trump neste seu segundo mandato à frente da potência que sempre orquestrou o sistema internacional criado no pós-Segunda Guerra Mundial.

Sob a política externa do “America First” (Os Estados Unidos Primeiro), Trump determinou a retirada dos EUA de outras instituições multilaterais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e fóruns nas Nações Unidas, como o Conselho de Direitos Humanos da ONU. O presidente norte-americano está colocando em xeque até mesmo a contribuição do país à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a poderosa aliança militar internacional dos EUA com a Europa.

Leia AQUI a reportagem completa sobre a COP30 e mudanças climáticas na nova edição da revista O Biólogo, do Conselho Regional de Biologia da 1ª Região (CRBio-01).

Carlos Joly

Assessoria de imprensa do CRBio-01

Diagrama Comunicações

Super MEI: projeto quer destravar o crescimento de quem empreende no limite

 

Super MEI: projeto quer destravar o crescimento de quem empreende no limite

Com o teto do MEI congelado desde 2018, o PLP 60/2025 de autoria da senadora Ivete da Silveira, propõe um novo regime para quem fatura até R$ 140 mil por ano. Entidades cobram votação urgente e especialistas apontam que a mudança é questão de sobrevivência para milhares de microempreendedores.


Se depender do Projeto de Lei Complementar PLP 60/2025, o Brasil pode, em breve, dar um passo importante para modernizar o regime do Microempreendedor Individual (MEI). De autoria da senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), a proposta cria o Super MEI, uma categoria intermediária que visa corrigir o atual descompasso entre a realidade do mercado e a legislação tributária que rege os pequenos negócios.


Atualmente, o MEI está limitado a R$ 81 mil de faturamento anual, valor congelado desde 2018. Isso significa, na prática, que quem fatura acima de R$ 6.750 por mês já corre o risco de ser desenquadrado do regime. O problema? A inflação acumulada no período já ultrapassa 35%, e o custo de manter um negócio no Brasil aumentou, e muito.


“Não é que o empreendedor está crescendo; ele está apenas tentando sobreviver. O problema é que a legislação não acompanhou esse cenário”, afirma o contador e professor universitário André Charone, especialista em planejamento tributário.


O que prevê o PLP 60/2025?


Apresentado em março de 2025, o PLP 60/2025 propõe a criação do Super MEI, com regras mais flexíveis e adaptadas à nova realidade dos pequenos empreendedores.


Veja os principais pontos do projeto:

Segundo a proposta, a arrecadação previdenciária também seria ampliada de forma proporcional, com contribuição um pouco maior, mas mantendo a lógica simplificada e o acesso aos benefícios do INSS.

Por que isso importa agora?

O congelamento do teto do MEI tornou-se um problema estrutural. Muitos empreendedores que não tiveram nenhuma expansão real de negócio estão sendo penalizados pelo simples reajuste de preços para cobrir custos operacionais, como aluguel, luz, combustível, matéria-prima e transporte. Com isso, são empurrados para o Simples Nacional, um regime mais complexo e caro.


“É um salto muito grande para quem ainda está se estabilizando. A pessoa sai de um modelo simplificado para lidar com escrituração contábil, declaração de impostos estaduais ou municipais, contador obrigatório... É desproporcional”, explica André Charone.


Essa transição forçada gera dois problemas sérios:

  1. Muitos optam por encerrar o CNPJ e voltar para a informalidade, para evitar os custos da formalização.
  2. Outros simplesmente deixam de crescer por medo de ultrapassar o limite, o que trava o potencial produtivo desses negócios.

Entidades cobram aprovação ainda em 2025

A tramitação do PLP 60/2025 está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, aguardando relatoria. A proposta já conta com o apoio de entidades importantes, como o Sebrae, federações de comércio, e especialmente da AMCRED-Sul, que enviou ofícios ao Congresso pedindo a votação ainda em 2025.


A razão é clara: para que o novo regime entre em vigor em 1º de janeiro de 2026, o projeto precisa ser aprovado e sancionado até o fim deste ano. O texto é considerado de baixo impacto orçamentário e alto alcance social, o que pode favorecer sua tramitação política.

Quem será beneficiado?

O Super MEI é pensado para quem está em uma espécie de "zona cinzenta": fatura mais do que o limite atual permite, mas ainda não tem estrutura suficiente para bancar os custos e obrigações de uma microempresa. São, por exemplo:

  • Prestadores de serviço que atendem com agenda cheia mas com baixa margem;
  • Comerciantes que vendem produtos com reajustes inflacionários;
  • Profissionais autônomos com pequena equipe de apoio (como cabeleireiros, costureiras, encanadores, etc).

“São empreendedores que movimentam a economia local, geram renda e muitas vezes até emprego. Negar a eles um regime intermediário é negar a realidade do Brasil que trabalha”, comenta Charone.

Super MEI pode ser a ponte que faltava

Após mais de seis anos sem atualização, o teto do MEI virou um limitador para quem quer crescer com responsabilidade. O PLP 60/2025, de autoria da senadora Ivete da Silveira, representa uma saída prática e viável para corrigir essa distorção, e preservar a formalização de milhões de negócios no país.


“O Super MEI respeita a lógica da formalidade com simplicidade, mas traz realismo para quem está entre o MEI e o Simples. É uma ponte necessária. Agora, é papel do Congresso atravessá-la com urgência”, conclui André Charone.



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Tel: 11 963345493

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