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Implante de etonogestrel x “chip da beleza”: entenda as diferenças
Diretor médico da Organon esclarece dúvidas sobre os dois métodos hormonais
Apesar de serem frequentemente confundidos, o implante subdérmico de
etonogestrel e o chamado “chip da beleza” são produtos com
características, indicações e composições bastante distintas. Ambos
envolvem a inserção de hormônios sob a pele, mas suas finalidades e
formas de uso são diferentes.
Segundo o Dr. Luiz Lucio, diretor médico da Organon, o implante de
etonogestrel é um método contraceptivo de longa duração, indicado
exclusivamente para prevenir a gravidez. “Ele contém uma dose precisa de
etonogestrel, um hormônio semelhante à progesterona, e é aprovado pela
Anvisa e por outras agências reguladoras internacionais. É um dos
métodos contraceptivos mais seguros e eficazes disponíveis”, explica.
Já o “chip da beleza” é um termo informal utilizado para se referir a
implantes hormonais preparados em farmácias de manipulação. Sua
composição varia conforme a prescrição médica, podendo incluir
diferentes hormônios em doses personalizadas. Embora possa ter efeito
contraceptivo temporário, sua indicação principal é a reposição
hormonal, comumente voltada a tratamentos para alívio de sintomas da
menopausa ou outras questões relacionadas à saúde da mulher. O nome
“chip da beleza” surgiu devido ao uso com fins estéticos, como melhora
da aparência da pele além de melhora na disposição física e da libido.
Outra diferença importante está no procedimento de aplicação e na
duração do efeito. O implante de etonogestrel é inserido com o auxílio
de um aplicador específico, que garante seu posicionamento adequado sob a
pele. Sua eficácia contraceptiva pode durar até três anos, e a
fertilidade retorna rapidamente após a remoção do implante. Já os
implantes manipulados têm duração menor, geralmente de cerca de seis
meses, e podem ser absorvíveis, o que, em alguns casos, dispensa a
remoção. Quando necessário, o procedimento de retirada pode ser mais
complexo devido às características físicas desses implantes.
“Ao entender as diferenças entre o implante de etonogestrel e os
implantes hormonais manipulados, é possível escolher o que faz mais
sentido para cada fase da vida, sempre com orientação médica”, finaliza
Lucio.
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