MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 5 de março de 2021

Conheça os seis fatores de risco que podem causar o abortamento espontâneo

 

Rodrigo Ferrarese


* por Rodrigo Ferrarese

Quando falamos em fatores de risco, nos referimos a algumas características na paciente (modificáveis ou não) que aumentam a chance de um abortamento espontâneo.

O abortamento espontâneo é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a interrupção da gravidez no início da gestação, antes da vida do feto ser viável fora do útero, ou seja, quando não há nada a ser feito pela medicina para que o bebê sobreviva.

Acontece antes de 22 semanas completas (154 dias) de gestação, quando o peso ao nascer é normalmente de 500g. Pode ser classificado como precoce, quando ocorre antes de 13 semanas da gravidez, e como tardio, quando acontece entre as 13 e 22 semanas.

Estima-se que duas a cada dez gestantes sofrerão um abortamento espontâneo, sendo que a maioria ocorre até 12 semanas de gestação. E, vale ressaltar: a cada semana que a gravidez avança, menor a chance de um aborto.

Quais os fatores de risco para um abortamento espontâneo?

Quando falamos em fatores de risco, nos referimos a algumas características na paciente que podem ou não serem modificáveis, e que aumentam a chance de abortamento espontâneo. É importante entender, no entanto, que ter algum fator de risco não significa que a mulher necessariamente irá abortar.

Os seis principais fatores de risco:

Vícios: Cigarros, álcool e drogas. Fumar mais de dez cigarros por dia aumenta em cerca de 1,5 a 3 vezes a chance de um abortamento espontâneo. E se apenas o pai fuma, o hábito também constitui fator de risco. Ambos devem ser incentivados a cessar tabagismo.

Idade: quanto maior a idade da mãe, maior o risco de abortamento.

Paridade: o número de partos também influencia. Uma mulher gestante pela primeira vez tem menor risco de abortar do que uma gestante com partos prévios.

Antecedente de aborto espontâneo: ter tido duas ou mais perdas significa risco maior de ter uma terceira perda. Atenção: apenas uma perda não aumenta a chance de ter a segunda!

Casal com alguma doença genética.

Extremos de peso: pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 18,5 ou maior que 25 têm risco aumentado para abortamento (calcule seu IMC dividindo seu peso pela sua altura ao quadrado). 

O mais importante, sempre, é fazer um bom pré-natal e ter a gestação acompanhada por um obstetra. Se possível, ainda, quando a gravidez é planejada, recomenda-se passar pela chamada consulta pré-concepcional, na qual o médico pedirá exames, dará instruções e recomendará vitaminas que contribuirão para uma gestação mais tranquila. Ainda, é fundamental saber que às vezes o aborto acontece e a mulher não deve se sentir culpada, mas sim buscar averiguar possíveis causas.

Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese

O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/




Carolina Lara
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