Pacientes precisaram ser transferidos para o Pronto-Socorro.
Parentes temem que pessoas internadas peguem infecção na unidade.
A unidade tem capacidade para atender nove pessoas, mas estava vazia nesta quarta-feira (5) e os aparelhos, desligados. Os pacientes que estavam no local foram transferidos para o Pronto-Socorro do hospital. "É um absurdo, primeiro porque não é um ambiente adequado para as pessoas ficarem, segundo porque o pessoal que trabalha naquele Pronto-Socorro, insclusive eu que sou médico, não estamos treinados para trabalhar com UTI. Ou seja, o risco de infecção é grande por não ser um ambiente propício para a UTI e ainda temos o problema do pessoal", reclamou o diretor.
Alguns pacientes foram levados para a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e outros para a outra ala da UTI, que tem apenas sete leitos. O pai de João Francisco Pereira está há três dias em coma. Ele sofreu um derrame e, por causa do problema, precisou ficar no Pronto-Socorro. "Está correndo o risco de pegar uma infecção a qualquer momento. Aqui está ventando, [estamos] ao ar livre, todo mundo junto, um entra e sai de pessoas. Isso complica muito o paciente, aqui não é o local para a UTI".
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, vão ser publicadas no Diário Oficial desta quarta-feira (5) as recontratações necessárias para a manutenção dos serviços.
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