É o que falta para compor os estelionatos do governo Dilma
Em
entrevista ao repórter Patrick Santos, de “Os Pingos nos Is”, da Jovem
Pan, afirmou nesta terça feira Adriano Pires, do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE):
“O meu ‘Pingo no I’ na crise de energia elétrica é que nós estamos correndo o risco de ter muitos apagões no verão, isto é, a depender da temperatura: se a temperatura for elevada, haverá picos de demanda, e não haverá térmica para ligar porque as térmicas já estão todas ligadas. A partir de abril e maio, haverá o risco de um grande racionamento de energia elétrica no Brasil se não chover o suficiente. Além disso, em 2015, as tarifas de energia elétrica, na média, vão ter de aumentar 20% sem levar em consideração a inflação, ou seja, o governo em 2015 vai fazer um grande estelionato eleitoral sobre o consumidor: tudo o que a presidente Dilma prometeu durante a campanha não vai ser cumprido.”
“O meu ‘Pingo no I’ na crise de energia elétrica é que nós estamos correndo o risco de ter muitos apagões no verão, isto é, a depender da temperatura: se a temperatura for elevada, haverá picos de demanda, e não haverá térmica para ligar porque as térmicas já estão todas ligadas. A partir de abril e maio, haverá o risco de um grande racionamento de energia elétrica no Brasil se não chover o suficiente. Além disso, em 2015, as tarifas de energia elétrica, na média, vão ter de aumentar 20% sem levar em consideração a inflação, ou seja, o governo em 2015 vai fazer um grande estelionato eleitoral sobre o consumidor: tudo o que a presidente Dilma prometeu durante a campanha não vai ser cumprido.”
Ele é
autor de um estudo, em parceria com, Mário Veiga, especialista da
Consultoria PSR, que afirma que a Medida Provisória do setor elétrico
baixado pela presidente Dilma em 2012 já custou R$ 105 bilhões ao país.
Para comparar: o apagão de 2001 custou R$ 25 bilhões.
Pois bem.
Agora não é apenas Pires quem adverte para o risco de apagão. Também não
são as oposições. É o Operador Nacional do Sistema (ONS), um órgão
federal. Informa a Folha nesta quarta:
“O Operador Nacional do Sistema (ONS) avisou na quinta-feira (30) a distribuidores e geradores que há risco de serem necessários cortes seletivos de energia para garantir o fornecimento durante os horários de pico, entre janeiro e fevereiro, quando há forte aumento no consumo de eletricidade. Para manter os reservatórios em nível seguro e evitar apagões nos horários de pico, as usinas deixariam de fornecer energia de madrugada. Os cortes afetariam grandes centros urbanos do Sudeste, como Rio, São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Vitória. A medida pode ser necessária se as chuvas não forem suficientes para elevar os reservatórios ao nível de 30% em janeiro. Atualmente eles estão em 18,27%. No ano passado, neste período, estavam com 41,62% da capacidade.”
“O Operador Nacional do Sistema (ONS) avisou na quinta-feira (30) a distribuidores e geradores que há risco de serem necessários cortes seletivos de energia para garantir o fornecimento durante os horários de pico, entre janeiro e fevereiro, quando há forte aumento no consumo de eletricidade. Para manter os reservatórios em nível seguro e evitar apagões nos horários de pico, as usinas deixariam de fornecer energia de madrugada. Os cortes afetariam grandes centros urbanos do Sudeste, como Rio, São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Vitória. A medida pode ser necessária se as chuvas não forem suficientes para elevar os reservatórios ao nível de 30% em janeiro. Atualmente eles estão em 18,27%. No ano passado, neste período, estavam com 41,62% da capacidade.”
Pois é… A
questão energética foi mais uma brandida com grande orgulho pela
presidente-candidata Dilma Rousseff. Segundo ela, as medidas previdentes
do PT e sua grande capacidade de planejamento haviam livrado o país do
risco de apagão. Não! O país depende do regime de chuvas — não custa
lembrar que, segundo o petismo, a seca de São Paulo seria culpa de…
Alckmin. E a do resto do Sudeste? Seria culpa de Dilma?
Ao colar de estelionatos pós-eleitoral do governo Dilma, convenham, só está faltando mesmo um apagão...
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