MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Governo não tem fórmula para reforma política, diz Dilma


Foto: Divulgação
Presidente Dilma Rousseff (PT)
Diante da resistência de parlamentares da própria base aliada à convocação de um plebiscito para tratar da reforma política, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 5, que “ninguém do governo pretende ter a fórmula pronta” de como o tema será tratado. “Não podemos descuidar dos interesses populares expressos durante toda a campanha. Eu não pretendo, nem ninguém do governo pretende, ter a fórmula pronta de como isso se dará. Temos de ter a convicção de que isso é algo que temos de assumir e encaminhar, temos de ter capacidade de entender que, sem isso, o Brasil não dará os passos que tem de dar”, discursou Dilma, em solenidade com lideranças do PSD no Palácio do Planalto. Em entrevista à TV Bandeirantes, logo depois da apuração dos votos do segundo turno, Dilma afirmou que a reforma poderia ser feita tanto por plebiscito quanto por referendo. “Não interessa muito se é plebiscito ou referendo. Mas não é possível supor que a sociedade e a população vão ficar alheias a esse processo”, disse na ocasião. Lançado durante a campanha eleitoral deste ano, o programa de governo de Dilma afirma que “é urgente e necessária uma ampla e profunda reforma política cujo objetivo é resolver as distorções do nosso sistema representativo”. “Para assegurá-la será imprescindível a participação popular, por meio de um plebiscito que defina a posição majoritária sobre os principais temas”, diz o documento. Nesta quarta-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, anunciou que o PMDB vai elaborar uma proposta de reforma política que será enviada ao Congresso Nacional até o início de 2015. Segundo o vice-presidente, a ideia é viabilizar a votação de uma reforma política pelo Congresso ainda no ano que vem.
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