Caso aconteceu em Belo Horizonte nesta madrugada (6).
Segundo motorista, situação se repete e prejudica atendimento.
A paciente teve que aguardar na maca do serviço de urgência, o que atrasou a rotina dos profissionais e pode ter prejudicado outros atendimentos. Segundo o motorista da ambulância, a situação já aconteceu outras vezes nesta semana.
“Já aconteceu. Inclusive, eu já trabalhei no sábado à noite, domingo de manhã, às 5h, a nossa maca ficou retida no Odilon Behrens. De 5h, ela foi liberada às 18h do mesmo dia, quer dizer, ficou 13 horas retida”, disse José Orlando de Oliveira.
Outro socorrista ouvido pela reportagem confirma que a precariedade prejudica o atendimento adequado. “Compromete porque o tempo de percurso é maior, o deslocamento é maior, e aí o paciente acaba perdendo, porque se for um caso que precisa ter uma intervenção mais rápida, provavelmente ele vai ter uma perda neste sentido”, completou o técnico de enfermagem do Samu Marco Antônio de Souza.
Já na manhã desta quinta-feira (6), a demora no atendimento foi flagrada no Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Toletino Neves, em Venda Nova. Ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros, que levaram pacientes à unidade, aguardavam sem previsão de liberação.
O Hospital Odilon Behrens não comentou o assunto.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que há 6.106 leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) disponíveis para a população e estuda a ampliação de vagas para evitar a superlotação.
Segundo um levantamento feito por uma equipe do Samu e entregue à responsável pelo serviço, durante dois meses, em 51 plantões, as ambulâncias ficaram paradas em torno de 611 horas à espera de maca.
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