Os cinco governadores eleitos ou reeleitos do PSDB podem não
comparecer ao ato das oposições convocado para esta quarta-feira pelo
senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do partido e candidato a
presidente da República pelo PSDB derrotado.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reeleito para mais quatro
anos de mandato, está conversando com os colegas e defendendo uma
reunião apenas de governadores com Aécio. O ato está marcado para amanhã às 11h no auditório Nereu Ramos, da
Câmara dos Deputados. Além da executiva nacional do PSDB e das bancadas
do partido de senadores e de deputados federais, foram convidados
líderes dos partidos da coligação "Muda Brasil", que lançou a
candidatura de Aécio, e os governadores tucanos.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, reeleito para novo mandato,
tende a concordar com a proposta de Alckmin para um encontro de
governadores com Aécio sem o clima de acirramento da oposição, dominante
no Congresso. "O Poder Legislativo tem a função de fazer oposição, fiscalizar
e fazer uma oposição construtiva, uma crítica que ajude o Brasil. Essa
foi a postura do PSDB ao longo do tempo", defende o governador.
"A
eleição colocou o partido na oposição. Agora nós governadores temos um
outro papel. Se perguntar a Serra [José Serra, ex-governador] ou Aécio o
que pensam da ação dos governadores, eles, que já foram, vão dizer que
governador é governador, presidente é presidente. A relação é
institucional e tem que ser do mais alto nível, se não o prejudicado é o
povo", complementa. Segundo Perillo, ele não teve problemas de relacionamento
administrativo com a presidente Dilma Rousseff nos quatro anos do
primeiro mandato. (Valor Econômico)
BLOG DO CORONEL
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