domingo, 30 de novembro de 2014
Em SC, agricultores casados há 75 anos comemoram união com os filhos
Os Heck formam um dos casais de agricultores mais antigos de Tunápolis.
Município foi colonizado por alemães católicos e a família teve 16 filhos.
Helen Martins
Do Globo Rural
Com a história dos Heck, uma família de agricultores de Santa Catarina, é possível lembrar um pouco do pioneirismo dos imigrantes alemães no Sul do Brasil.
Qual é a história que se esconde no preto e branco de uma foto antiga? Uma história de amor. O noivo com 24 anos e a noiva com 17, um casamento que já dura 75 anos. Dona Hilda hoje tem 92 anos e seu Aloísio Heck 99.
Os dois são de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Lá se conheceram, namoraram e casaram. Eles chegaram à Tunápolis , em Santa Catarina, porque Aloísio acabou fisgado por uma propaganda. “Fazia propaganda que era igual Adão e Eva no paraíso. Assim bonito era aqui”, conta ele.
O paraíso anunciado ficava no que hoje é Tunápolis, em Santa Catarina. As terras tinham sido compradas e loteadas por uma empresa colonizadora. Mário Bieger é um dos primeiros moradores da região e explica os critérios usados pela empresa na hora de vender as terras.
“Aqui tinha que ser de origem alemã e católico. Essas eram as exigências. Quem não era não recebia terra, era uma exigência da Sociedade União Popular. Se não fosse alemão e católico não comprava terra. Hoje daria o maior problema”, conta.
Mas, na época, não deu. A cidade prosperou como mostram as fotos em um pequeno museu.
A chapa usada para assar as hóstias e as fotos da primeira missa são provas da religiosidade dos moradores. Alguns objetos, como o estribo e o freio foram doação de Hilda e Aloísio.
Aloísio chegou em uma carroça na região para abrir as primeiras roças na terra recém-comprada. Na época, ela era puxada por burros e, de Santa Cruz (RS) até Tunápolis (SC), rodou cerca de 600 quilômetros. “Era longe, de carroça. Levamos uns 14 , 15 dias para chegar aqui. Eu e meu irmão de carroça”, lembra.
Quem guardou a carroça com carinho é um dos filhos do casal, o Pedro, de 65 anos. “Com essa carroça, nós íamos para igreja. Até no hospital era levado com aquela carroça, só que era de burro, daí. A mãe, várias vezes, quando estava grávida para ganhar nenê, era em cima da carroça que ia pro hospital também”, recorda Pedro Heck.
Imagine a viagem no saculejo da carroça. Mas Aloísio veio, tomou posse da terra, plantou sua roça e voltou no mesmo saculejo para o Rio Grande do Sul. Desta vez, para buscar a família. Vieram de caminhão, família e mudança, animais, inclusive.
A família estava quase chegando, quando o caminhão atolou. Aloísio decidiu ficar com as coisas enquanto Hilda e nove filhos, com idades entre cinco meses e 11 anos, seguiram pela estrada. Eles levaram só uma vaca para garantir o leite das crianças e caminharam quase oito quilômetros até encontrar o sítio. “Eu com nove crianças no meio do mato, isso não foi fácil. E os dois mais pequenos ainda tinha de carregar nas costas”, conta Hilda.
Elíbio, outro filho do casal, que tinha cinco anos na época da chegada, conta como foi esta caminhada rumo à um sítio ainda desconhecido. “Meu pai explicou: tem que andar, tem que andar até encontrar um bueiro de coqueiro, uma primeira entrada a direita, era ali que nós íamos. Essa era a referência. E já estava escurecendo, a mãe tinha medo que um tigre aparecesse, mas nós, como éramos pequenos, não tínhamos noção do perigo do que podia acontecer. Então nós fomos e, de repente, nós achamos esse lugar ali”.
Com os anos, a família cresceu ainda mais. O casal teve 16 filhos: Elíbio, Pedro, Lúcia, Francisco, Vilibaldo, Aloísio, Felipe, Lourdes, Afonso, Vunibaldo, Normilda (a irmã mais velha) e Regina (a irmã mais nova). Tem ainda a neta Solange, criada como filha.
Quando todos se reúnem é uma trabalheira na cozinha. Lourdes prepara o pão de milho, receita que aprendeu com a mãe. Vai pro forno a lenha, junto com a batata doce e quando sai é garantia de sucesso.
Na chapa antiga, Luís prepara o waffle ou váfel, como dizem lá. Primeiro a gordura, passada com uma boneca de palha de milho, e depois, a massa. Na frigideira, ovo mexido com bacon e a mesa do café da manhã vai ficando cheia de delícias, como as frutas e a tradicional cuca. Lourdes corta o pão com habilidade e as fatias ficam todas iguaizinhas. “Diziam que, se as fatias fossem iguais, a gente podia casar”, conta Lourdes.
E a família se senta a mesa pro café, como antigamente. Primeiro, o Pai Nosso é rezado em alemão e, depois sim, a comilança. “Era sempre essa fartura. Não faltava nada na mesa. Só a cuca não tinha sempre, mas o resto, sim. Natal e Páscoa, aí tinha cuca e bolacha pintada”, conta dona Hilda.
O papo na mesa mistura português e alemão. Esta é uma família unida, mas sentar todos juntos hoje em dia não é tão comum.
“Faz anos que todos os irmãos não sentam juntos com o pai na mesa. É uma grande emoção. Antes não podia levantar porque tinha a reza, depois da refeição, sempre tinha reza. Ninguém podia sair antes de ter feito a reza e se saísse, tinha que voltar”, lembra emocionada a agricultora Lourdes Heck.
Solange não viveu essa época. Ela é filha do José, já falecido. Ele se mudou para o Pará quando Solange tinha apenas seis meses, levando a mulher e uma outra filha um pouco mais velha.
“Ela mora bem longe, conheço pelo nome só, não conheço a cara. Acho que faz uns 36 anos que não a vejo”, conta a agricultora Solange Heck.
Solange deve ser a herdeira do sítio do casal. E não foi só ela que Aloísio conseguiu manter por perto, não.
Na segunda parte da reportagem, veja a estratégia que ele usou para segurar os filhos no campo e os preparativos para a festa das bodas de brilhante, com uma surpresa que emocionou todo mundo.
Sabem o que aconteceu? Nada!
Advogado alertou o governo Lula, inclusive a Casa Civil, onde estava Dilma, para os riscos que a Petrobras corria.
Por Robson Bonin e Hugo Marques, na VEJA:
Na semana passada, VEJA mostrou que mensagens eletrônicas encontradas pela Polícia Federal nos computadores do Palácio do Planalto revelavam que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff tiveram, em 2009, a oportunidade de interromper a ação dos corruptos que atuavam no coração da Petrobras — e a desperdiçaram. Chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma recebeu do então diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, um e-mail alertando para o risco de que obras sob sua responsabilidade fossem paralisadas por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Na semana passada, VEJA mostrou que mensagens eletrônicas encontradas pela Polícia Federal nos computadores do Palácio do Planalto revelavam que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff tiveram, em 2009, a oportunidade de interromper a ação dos corruptos que atuavam no coração da Petrobras — e a desperdiçaram. Chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma recebeu do então diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, um e-mail alertando para o risco de que obras sob sua responsabilidade fossem paralisadas por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Cérebro
da quadrilha que desviou bilhões dos cofres da companhia, Paulo Roberto
estava preocupado com a ação dos auditores que começaram a farejar
pistas da existência do cartel de empreiteiras que superfaturava
contratos na estatal. Para impedir que o dinheiro parasse de jorrar no
bolso dos corruptos, o diretor sugeriu que o governo agisse
politicamente para neutralizar as denúncias do tribunal. E assim foi
feito. Logo depois de receber a mensagem, Dilma se pôs a criticar a
iniciativa do TCU, e Lula vetou a decisão do Parlamento de interromper
as obras suspeitas, entre elas a de construção da Refinaria Abreu e
Lima, em Pernambuco.
Na
esteira da apuração da reportagem, VEJA perguntou à presidente, que
também comandava o Conselho de Administração da Petrobras na ocasião, se
era comum um diretor desconsiderar a hierarquia, dirigir-se diretamente
ao Palácio do Planalto e tomar a liberdade de oferecer sugestões
políticas para um problema administrativo. Dilma não respondeu. A
presidente também não explicou por que o governo, em vez de atuar para
sanar as irregularidades apontadas pelo tribunal, fez exatamente o
contrário. Depois da publicação da reportagem,
Dilma
Rousseff preferiu, em nota oficial, atacar o mensageiro. Ela acusou
VEJA de manipulação. A revista só relatou fatos produzidos pelos
governos de Lula e Dilma. Não foi VEJA que colocou Paulo Roberto Costa
na Petrobras com o objetivo de montar um esquema de corrupção para obter
recursos a ser entregues a políticos e partidos aliados do governo. Não
foi VEJA que colocou o doleiro Alberto Youssef a serviço do esquema de
Costa na Petrobras. Quem disse que Lula e Dilma sabiam de tudo foi
Youssef. VEJA apenas revelou a fala do doleiro. Portanto, não adianta
esbravejar contra o mensageiro, quando é a mensagem que fere.
Em 29 de maio de 2007, o então advogado da estatal junto ao TCU, Claudismar Zupiroli, enviou um e-mail à então secretária ¬executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. Ele relatou sua preocupação com o fato de o TCU estar no pé da Petrobras pelo uso abusivo de um decreto que permite gastos sem licitação na estatal. Zupiroli informa que há um “voa barata” entre os gestores da Petrobras, que estavam “com medo do recrudescimento do tribunal em cima deles”, por causa das contratações sem licitação.
Em 29 de maio de 2007, o então advogado da estatal junto ao TCU, Claudismar Zupiroli, enviou um e-mail à então secretária ¬executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. Ele relatou sua preocupação com o fato de o TCU estar no pé da Petrobras pelo uso abusivo de um decreto que permite gastos sem licitação na estatal. Zupiroli informa que há um “voa barata” entre os gestores da Petrobras, que estavam “com medo do recrudescimento do tribunal em cima deles”, por causa das contratações sem licitação.
Editada
em 1998 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, a norma foi
idealizada com uma finalidade nobre: agilizar a contratação de serviços
prioritários e urgentes a fim de evitar que a estatal perdesse
competitividade no mercado. Nas mãos de Paulo Roberto Costa e de outros
diretores corruptos da estatal, no entanto, o decreto passou a ser usado
indiscriminadamente para dispensar a licitação em praticamente todas as
obras, servindo de biombo para acobertar as maiores atrocidades
patrocinadas com o dinheiro público.
É da
natureza dos corruptos não se intimidar diante de leis e decretos que
dificultam sua ação. Assim, não se pode ver na dispensa de licitação a
única causa da transformação das obras da Refinaria Abreu e Lima no
maior assalto aos cofres públicos já registrado na história do Brasil.
De 2,5 bilhões de dólares, o custo da refinaria saltou para 20 bilhões.
Uma parte considerável desse dinheiro foi desviada pelo esquema de
corrupção liderado por Paulo Roberto na Petrobras. No relatório de 2009,
o TCU alertava para a existência de superfaturamento. Informava que os
negócios suspeitos eram planejados em uma sala secreta, localizada no
19º andar do edifício-sede da Petrobras. Era lá que Paulo Roberto dava
expediente como diretor de Abastecimento. Dali ele redigiu a mensagem a
Dilma Rousseff sugerindo a bem-sucedida intervenção do governo para que
nada fosse investigado.
Zupiroli
também achou por bem advertir Erenice: “Cresce a corrente dos que se
recusam a assumir cargos de responsabilidade, como cresce a disposição
daqueles que acham que devem ligar ‘o f.’ no sentido de aplicar a Lei de
Licitações, independentemente das consequências. A água está chegando
ao pescoço”. Não há registro de que a principal conselheira de Dilma
tenha tomado alguma providência no sentido de ao menos averiguar se
havia algo errado. O que se viu foi que as contratações sem licitação
continuaram a todo o vapor.
O
primeiro e-mail revelado por VEJA mostrou que o Planalto foi acionado
por Paulo Roberto Costa para não deixar o TCU interromper as obras e,
claro, a dinheirama sem licitação. A mensagem do advogado, bem mais
explícita e eloquente, mandara o mesmo recado dois anos antes. Na semana
passada, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) apresentou requerimento
pedindo a convocação de Dilma e Lula para prestar esclarecimentos na CPI
mista da Petrobras. “A presidente disse que está disposta a aprofundar
toda a investigação. Nada mais justo do que ela ir à CPI para
esclarecer, em primeiro lugar, a acusação do doleiro e, agora, a ligação
com esse diretor corrupto.”
O
parlamentar também quer que o ex-presidente e sua sucessora expliquem
como a quadrilha conseguiu se instalar na Petrobras sem que o governo
percebesse. Quadrilha que, segundo os depoimentos colhidos pela polícia,
também ajudou a financiar a própria campanha presidencial de Dilma em
2010 e alimentou o caixa do PT e de seus aliados.
21 fatos curiosos sobre o naufrágio do Titanic
Em
15 de abril de 1912, o RMS Titanic afundou algumas horas depois de
colidir com um gigantesco iceberg. Muitos filmes foram feitos desde
então para contar a história do navio “impossível de naufragar” que não
conseguiu concluir sequer a sua viagem inaugural.
Algumas das cenas dos filmes foram baseadas em fatos reais e talvez você nem imagine. Confira abaixo algumas das curiosidades reais sobre o Titanic:





















Algumas das cenas dos filmes foram baseadas em fatos reais e talvez você nem imagine. Confira abaixo algumas das curiosidades reais sobre o Titanic:
1. O Titanic demorou duas horas e quarenta minutos para afundar completamente depois de colidir com o iceberg.
2. Se apenas quatro compartimentos do Titanic enchessem de água, o navio não afundaria, porém seis deles foram inundados.
3. Treze casais estavam comemorando a lua de mel a bordo da embarcação.
4. Os destroços do navio só foram encontrados 73 anos depois, em 1985, a cerca de 600 km da costa de Newfoundland e a quase 4 km abaixo do nível do mar.
5. Existiu um sobrevivente japonês do Titanic, mas quando retornou à sua terra natal foi chamado de covarde pois deveria ter morrido com os outros passageiros
6. Muitos dos barcos salva-vidas não estavam com a sua capacidade máxima de pessoas a bordo. Se estivessem, seria possível salvar 53,4% dos passageiros, mas apenas 31,6% deles sobreviveram.
7. Dos nove cachorros a bordo, apenas dois sobreviveram, um lulu da pomerânia e um pequinês.
8. O filme de James Cameron baseado na tragédia teve um custo de produção maior que a construção da embarcação.
9. Havia um treinamento de emergência marcado com os passageiros para a mesma data em que o navio afundou, mas o capitão por algum motivo resolveu cancelar. Se o treinamento agendado realmente tivesse acontecido, provavelmente mais pessoas teriam sido salvas.
10. Nas imagens do navio é possível ver quatro chaminés, porém só três delas funcionavam de verdade. A quarta chaminé era meramente decorativa.
11. O Titanic foi o único transatlântico da História que afundou por causa de um iceberg.
12. Estima-se que o iceberg que causou o desastre do Titanic em 1912 tenha começado a se formar em 1000 A.C.
13. Se o alerta sobre o iceberg chegasse pelo menos 30 segundos antes, teria sido possível evitar a colisão.
14. Assim como acontece no filme, os músicos do navio realmente continuaram tocando por mais de duas horas enquanto o navio afundava, na tentativa de acalmar os passageiros.
15. A temperatura da água chegava a -2 °C e a maioria das pessoas não conseguiu sobreviver mais de 15 minutos devido à hipotermia.
16. Charles Joughin trabalhava na cozinha do navio e conseguiu sobreviver na água por duas horas em temperaturas abaixo de zero porque tinha bebido muito whisky antes do naufrágio, o que manteve seu corpo aquecido tempo suficiente para o resgate.
17. A embarcação mais próxima do Titanic naquela noite era o SS Californian, mas o navio falhou em responder os chamados de resgate. Quando a tripulação finalmente recebeu as mensagens de socorro, o Carpathia já havia resgatado os sobreviventes. Se o Californian tivesse prontamente respondido os pedidos de socorro, mais pessoas teriam sobrevivido.
18. Daniel Buckley foi um dos sobreviventes, mas só conseguiu partir em um barco que seria prioritário para mulheres e crianças porque uma das passageiras jogou um xale sobre sua cabeça e ele conseguiu fingir que era do gênero oposto.
19. A tripulação do Titanic manteve o navio na velocidade máxima mesmo depois de ter recebido informações sobre icebergs na área.
20. Só havia 20 barcos salva-vidas a bordo do navio, mas o Titanic era capaz de carregar até 64 e o plano inicial era para que ele carregasse 48. O número foi reduzido para fazer com que o deck não parecesse desorganizado.
21. A última sobrevivente do Titanic, Millvina Dean, morreu em 31 de maio de 2009. Ela tinha apenas nove semanas de idade quando o Titanic naufragou.
Oficina produz papel a partir do tronco da bananeira, em Porto Velho
'Papelando' mostra para comunidade uma nova forma de reciclagem.
Durante oficina, participantes aprendem reaproveitam todo tipo de papel.
Ana Kézia Gomes
Do G1 RO
O professor e artista plástico Edison Arcanjo é o responsável por ministrar as oficinas e segundo ele o objetivo é levar a consciência ecológica, além de compor processos poéticos com a construção dos materiais. "O projeto visa expandir a universidade para além dos seus muros", afirma o professor, ressaltando que a "Papelando" é uma forma de abraçar a comunidade.
(Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)
Com o auxílio de um bastidor, os alunos mergulham em uma tela de plástico na banheira onde retiram a polpa triturada e deixam secar em um painel no sol. Segundo o professor Edison Arcanjo a bananeira foi a fibra escolhida por causa da facilidade do seu processamente.
Durante a oficina, os participantes também aprendem a reaproveitar qualquer tipo de papel, como jornais, revistas e folders. Os alunos rasgam o papel, molham em água corrente e trituram. Após esse processo levam o matérial para um tanque com água e repetem o processo realizado com o tronco da bananeira, mergulham um bastidor com uma tela e depois de retirar o papel deixam secar com a luz solar.
ao sol. (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)
"Sou curiosa, gosto aprender", afirma Seone Brito, que levou o filho a participar do projeto com o intuito de incentivá-lo ao pensamento de sustentabilidade.
Segundo Edison Arcanjo, a oficina artística pode ser implantada na Unir através da criação de um labotório para pesquisa de fibras vegetais, reciclagem de papel.
Shoppings investem alto e garantem decoração natalina no Rio
A um mês do Natal, poucos prédios da cidade estão decorados.
Grandes centros de compra gastaram até R$2 milhões em enfeites.
Daniel Silveira
Do G1 Rio
(Foto: Daniel Silveira / G1)
O Barra Shopping também exibe uma grande árvore natalina na área externa do prédio. Segundo a assessoria de imprensa do centro de compras, foram investidos cerca de R$ 6 milhões com a campanha de natal deste ano, dos quais R$ 1,7 milhão foi direcionado à decoração.
caprichada (Foto: Daniel Silveira / G1)
Na Zona Sul, o Shopping Leblon preparou um “Natal de Surpresas” – tema da campanha natalina deste ano. Um urso imenso, com gorro de papai noel, recebe os clientes na porta do prédio. Crianças e adultos se rendem à pelúcia gigante, a abraçam e tiram fotos. O prédio ganhou um laço de fita gigante que 'embrulha' o shopping como uma caixa de presente. O shopping investiu cerca de R$ 2,3 milhões com toda a campanha de natal.
laço (Foto: Praia Shopping / Divulgação)
Cuidados na hora de decorar com luzes
“A falta de cuidado com as instalações elétricas pode ocasionar incêndios e até a morte”. O alerta é da concessionária de energia Ampla. Para decorar conjuntos para fachada de prédio com potência mais elevada, a concessionária destaca ser indispensável a contratação de um engenheiro, técnico ou eletricista para dimensionar a fiação e a proteção do circuito de acordo com a carga a ser ligada.
Pequenas decorações que demandam uso de energia elétrica também pedem cuidados, sobretudo se forem realizadas em ambiente interno. Uma das principais dicas é comprar lâmpadas que possuam selo do Inmetro. Confira outras dicas apresentadas pela Light para garantir um natal iluminado e seguro:
- Nas ruas, não utilize os postes para afixar as ornamentações;
- Procure espaços abertos, longe da rede elétrica, evitando qualquer risco de contato e acidentes;
- Para evitar riscos de choques, não utilize materiais condutores de eletricidade como fitas e papéis laminados, arames fios de alumínio e objetos de metal na hora de prender os enfeites luminosos;
- Não faça ligações clandestinas na rede elétrica para ligar as ornamentações luminosas;
- Dentro e fora das residências, evite uso de benjamins para ligar vários aparelhos elétricos e/ou lâmpadas ao mesmo tempo, prática que pode ocasionar o aquecimento dos fios e riscos de incêndio;
- Emendas, fios desencapados e mal dimensionados devem ser descartados na preparação dos enfeites luminosos;
- Não deixe os enfeites luminosos em contato com cortinas e tapetes;
Menina de 4 anos ajuda mãe cega a caminhar pelas ruas de Teresina
Alice acompanha a mãe sempre que precisam ir ao Centro da capital.
Alexandra Kátia, 29 anos, diz que ajuda da filha é muito importante.
Do G1 PI
A mãe conta que desde os três anos a filha tem lhe ajudado a caminhar pela cidade e isso facilitou a sua vida, uma vez que não precisa mais sair com a bengala, o que passou a ser um pouco mais complicado há alguns meses após o nascimento do seu filho Alison, hoje com 2 meses. “Como hoje tenho dois filhos e preciso resolver os problemas na rua, a ajuda de Alice é muito importante, pois levo o bebê no braço e seguro a mão dela com a outra mão e não preciso levar a bengala. Dessa forma, consigo não mais cair tropeçando em calçamentos ou buracos”, explicou.
o controle durante travessias (Foto: Juliana Barros/G1)
Segundo Alexandra, a filha é quem está no controle quando é para guiá-la pelas calçadas, mas quando tem que atravessar a rua o controle volta a ser dela. “Ela é muito esperta e ligada em tudo ao seu redor, por isso quando é para atravessar a sua eu tomo o controle, pois tenho medo que ela se desconcentre e aconteça algo de ruim, faço isso para não colocar a minha filha em risco. Então quando é para atravessar ela me avisa, eu estendo a mão para os motoristas avisando que quero atravessar e quando percebo que é seguro eu atravesso”, contou.
Em casa, Alexandra conta que a única coisa que quer que a filha faça é estudar para que tenha uma vida melhor. “Eu moro com meus dois filhos e um irmão, que não tem como me ajudar muito, pois passa o dia no trabalho, mas sempre que tem um tempo ele me ajuda limpando a casa. Levo uma vida com um pouco mais de trabalho, mas nada que eu não dê conta. Dedico a maior parte do meu tempo para cuidar das crianças e quando tenho um tempo livre aproveito para limpar a casa e colocar as coisas em ordem, mas a minha prioridade são eles. Quero que estudem e se tornem pessoas de bem”, falou.
Dia mundial de luta contra a Aids tem programação em Belém
Sespa realiza teste rápido de HIV neste domingo, na Praça da República.
Programação segue até o dia 10 com um Seminário de Prevenção.
Do G1 PA
(Foto: Cesar Brustolin/SMCS/Divulgação)
Já no dia 1º, de 10h30 às 20h, haverá uma ação educativa no shopping Pátio Belém, com a parceria de comunidades LGBT. Também na segunda-feira, a Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe) fará uma caminhada e distribuirá preservativos.
A programação segue no dia 2 e 3 na Uredipe, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, e no Hospital Galileu. A campanha será encerrada com o Seminário Estadual de Prevenção e Rede de Atenção em DST/ Aids no Pará, de 8 a 10 de dezembro, no Hangar - Convenção e Feiras da Amazônia, voltado para profissionais de saúde.
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é celebrado em 1º de dezembro em todo o mundo desde 1987, sendo que, no Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministério da Saúde, com a finalidade de despertar a consciência da população geral sobre a necessidade de prevenção e controle do HIV/ Aids no país.
Serviço: a inscrição para o seminário é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas na Coordenação Estadual de DST/ Aids, na Rua Presidente Pernambuco 489, ou pelo e-mail dstaids@sespa.pa.gov.br.
Custos da pecuária seguem alta da arroba e preocupam produtores de MT
Gastos com vacinas, fertilizantes e corretivos são os que mais subiram.
Pecuaristas torcem para que custos não se tornem prejuízos.
Do G1 MT
completo, gastos com vacinas e fertilizantes do solo
foram maiores nos primeiros 6 meses do ano em MT.
(Foto: Olimpio Vasconcelos/G1 MT)
Para quem faz ciclo completo, no caso do pecuarista Invaldo Weis, as vacinas (+12,65%), fertilizantes e corretivos do solo (+14,65%) foram os que mais subiram no custo de produção no primeiro semestre deste ano, com relação ao ano passado, conforme dados do Imea.
O produtor cria 1,2 mil cabeças de gado em uma propriedade em Santa Carmem, região Médio-norte de Mato Grosso, e, apesar de comemorar a alta da arroba neste ano, já sente a alta nos custos no campo e aponta os culpados. “O que tem impactado no custo de produção da carne é a reforma de pastagem, o frete que subiu bastante e, especialmente, mão de obra que, além de subir bastante, não tem. Você não acha um cara para arrumar uma cerca, para consertar um coxo de sal, essa é a parte mais complicada hoje”, conta.
Pelos seus cálculos, os gastos com o frete subiram em torno de 18% a 20% de 2013 para este ano. “Pela escassez de caminhões, na safra de soja já tinha subido bastante, agora para tirar o milho, que estão exportando agora. Então, os caminhões estão a todo vapor, trabalhando. Isso para puxar calcário e adubo para a fazenda paga mais caro”, comenta.
Na hora da reposição, os gastos também são maiores. Weis acredita que um bezerro macho na desmama, de sete a oito meses, gere um custo de aproximadamente R$ 960 na fazenda, bem superior ao ano passado, quando o animal na mesma idade gerava um custo de R$ 750 a R$ 800, dependendo da região.
A alta da arroba foi o que salvou as contas do pecuarista este ano. “No ano passado, quando estava encerrando o confinamento, no início de outubro eu peguei o preço de R$ 92 a R$ 93 na arroba. Esse ano, na mesma época, eu peguei até R$ 120 a R$ 122. Essa diferença é que deu um fôlego para o pecuarista e hoje já se fala em arroba a R$ 132”, afirma.
“Pagava um real e hoje está R$ 1,40, R$ 1,30, R$ 1,28. Então tudo isso subiu demais. A preocupação nossa é que hoje a arroba está em um pico elevado, mas até quando vai suportar esse preço. E na hora que retornar o preço da arroba, será que var ter também um recuo dos produtos que compramos?”, questiona Gianchini.
Para que os custos não se tornem prejuízos, os pecuaristas torcem para que a arroba continue em alto por um bom tempo. “A perspectiva, no meu ponto de vista, é boa para o futuro. Temos as portas abertas para a China, para entrar com carne bovina. Na Rússia já está indo alguma coisa, além de outros mercados internacionais. Então, acho que está num momento bom para a pecuária”, diz Invaldo Weis.
Donos deixam fazenda ocupada por indígenas em Aquidauana, MS
Área foi ocupada por índios terena na sexta no distrito de Taunay.
Grupo se comprometeu a não destruir sede, diz Polícia Militar.
Do G1 MS
Aquidauana (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
De acordo com o comandante do Batalhão da Polícia Militar (PM), Renato Tolentino, ficou acordado que os proprietários têm o prazo de cinco dias para retirar o gado da fazenda e os índios se comprometeram a não mexer na sede.
Valéria Saigale, filha da proprietária da fazenda Maria do Carmo, confirmou ao G1 que a irmã, que morava na fazenda, saiu do local por recomendação do procurador do MPF e por ameaças, e que deve retirar o gado no prazo de cinco dias. O advogado que representa a produtora informou que entrou com pedido de reintegração de posse na sexta-feira e aguarda decisão da Justiça.
Uma reunião entre representantes dos indígenas, policiais e promotores de Justiça está marcada para terça-feira (2) em Campo Grande.
Ocupação
Indígenas da etnia terena ocuparam a fazenda Maria do Carmo na madrugada de sexta-feira. Segundo Tolentino, o grupo é formado por mais de 100 indígenas, entre homens, mulheres, crianças e idosos, e está na entrada da propriedade.
Segundo informações do coordenador técnico da Funai em Aquidauana, João Valdir, moradores de sete aldeias do município participam da ocupação. Ele informou ao G1 que o grupo reivindica o reconhecimento da área como Terra Indígena.
Conforme a família dos proprietários da fazenda, no momento da ocupação, dez pessoas estavam na sede da propriedade e elas teriam ficado isoladas no local, já que os indígenas teriam fechado a ponte de acesso à fazenda.
Conforme a Polícia Militar, cerca de 100 índios permaneceram na área, que tem cerca de dois mil hectares.
Estiagem causa perda de animais e queda da produção no Sul do ES
Cenário é de pasto completamente seco em alguns municípios.
Em uma propriedade, das 100 vacas, só 22 sobreviveram à estiagem.
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta *
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
O produtor rural Ronildo Peçanha é produtor de leite em uma propriedade rural de Presidente Kennedy. Por causa do período de estiagem, que já dura meses, teve que tomar medidas drásticas para salvar o rebanho. Das mais de 100 vacas leiteiras do curral, sobraram apenas 22. “Na propriedade não tem como comportar os animais que a gente tem, então tem que arrendar a propriedade de vizinhos, conseguir outra forma de alimentação, em outro lugar, porque aqui não tem mais como cuidar dos animais”, disse.
A produção de leite caiu de 300 litros por dia para apenas 60. Ele contou que tenta manter o ânimo, mas que é difícil, diante de um cenário tão triste. Sem chuva, o capim não brota. Exemplo disso é um terreno onde deveria estar sendo feito o preparo de solo para pastagem. Mas, como a chuva não veio, a terra está seca, e o terreno parado há oito meses. “Semente tem que ser plantada em terra boa. Não estando preparada a terra, não tem como plantar a semente”, lamentou Ronildo.
O secretário de Agricultura de Presidente Kennedy conta que tem feito o possível para ajudar os cerca de 700 produtores de leite do município. “Nós estamos com uma previsão de fornecer cana aos produtores até meados de dezembro. A cana que nós temos comprada já. Mas se não houver chuva para o preparo de solo e recuperação das pastagens, a coisa vai ficar muito difícil”, explicou Josélio Altoé.
Itapemirim
O drama vivido em Itapemirim é semelhante. Em uma propriedade, oito vacas já morreram. O jeito foi deixar o gado preso no curral, para que os animais economizem energia e recebam o pouco alimento que ainda resta. “Todos os animais que não têm um pasto para comer, uma cana eficiente, passam fome. São muitos animais”, contou um produtor.
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Segundo o fiscal da Secretaria de Agricultura, Maurício Tunholi, o município produz atualmente cinco mil litros de leite, 40% abaixo do esperado para a época. Lá, a prefeitura também disponibiliza ração para os produtores. “Essa ração não é a solução para isso. Trabalhar com irrigação numa época dessa, sem chuva, não tem o que fazer. Vai ficar difícil”, disse o fiscal.
Segundo um engenheiro agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o tempo seco é causado por um fenômeno climático e pela grande quantidade de desmatamentos. “Normalmente, é histórica e periódica essa seca ocorrer nesses períodos, de dez em dez anos, de cinco em cinco anos. Mas o que mais afeta essa seca nesse momento são os desmatamentos, a não conservação do solo, que faz com que os nosso rios, nossas nascentes, não fiquem perenes, então elas não abastecem os nossos rios. E com isso, vai faltar água”, disse Paulo Shalders.
* Com colaboração de Eder Garcia, da TV Gazeta Sul
Surfista supera paraplegia e encara ondas com ajuda de amigos, no ES
Ele perdeu o movimento das pernas em 2003 em um acidente de carro.
'Ver ele sorrindo de orelha a orelha, não tem preço', diz amigo instrutor.
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta *
Carlos perdeu o movimento das pernas em um acidente de carro. Ele estava com cinco amigos, quando saíram de Cariacica, na Grande Vitória, com destino à praia de Jacaraípe para surfar. O condutor do veículo perdeu o controle da direção e capotou. "Meio que cortou os meus sonhos e isso também cortou um pouco da minha alegria e a minha vontade de viver", lembrou.
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Ao chegar na praia, Carlos vai para a água com Juliano Moulin, um instrutor e amigo. A determinação do surfista impressiona o instrutor que o acompanha desde o acidente. "Ver ele sorrindo de orelha a orelha, como ele fala, não tem preço. Fico muito feliz de fazer parte dessa história dele. Carlos Kill é superação", disse.
E para vencer no esporte, enfrentar as dificuldades impostas pela cadeira de rodas, Carlos se espelha em dois atletas. O primeiro vem do mundo da luta, e é um dos maiores ídolos do UFC. "Eu gosto muito do Vitor Belfort, do estilo como ele encara o esporte, as dificuldades. Ele já teve muito problemas dentro e fora do octógono (como o desaparecimento da irmã). E nem por isso ele desistiu. A forma como ele luta também, sempre indo pra cima dos adversários. Você vê o amor dele pelo que faz, pelo o esporte. E isso motiva qualquer um. Eu sou muito fã dele. Quem sabe não vou encontrá-lo um dia", disse.
O outro é do surfe, e encara as temidas ondas gigantes: "O Pedro Scooby é 'o cara' do free surfe e das ondas gigantes. Sou fã dele também. Fazer o que Scooby faz não é pra qualquer um, tem que se superar a cada dia, a cada onda. E isso eu levo pra mim. Me superar a cada instante, pois não é fácil ser cadeirante. Sei que passo por muitas dificuldades, mas também sei que milhares de pessoas também, algumas, mais do que eu, inclusive. Aquela fase que eu tentei suicídio ficou para trás. Agora eu só quero é viver", finalizou.
Para presentear o fã, Scooby e Belfort gravaram mensagens, transmitidas a Kill através do programa Estação Esporte, meste sábado (29). Confira a vídeo ao lado.
O surfista foi o primeiro a mandar palavras de incentivo. "Fala, Carlos. Beleza? Que honra que você é meu fã, acabei de ler a sua história e agora eu que sou o seu fã. Que bom que você está de volta para o surfe, que bom que você superou tudo isso, eu acho que as pedras que a gente encontra no caminho a gente tem que pegar e construir o castelo lá na frente. Tem que ser guerreiro, a gente passa por problemas mesmo, mas que bom que você superou isso e está de volta. Cara, vambora, muita força e quando vier para o Rio é só dar um alô para a gente pegar uma onda junto", convidou.
Depois, Vitor Belfort também se expressou. "E aí, Kill. Aqui é Vitor Belfort. Fiquei muito feliz em saber que você é fã de UFC e meu fã. Você falou que se inspira em mim, mas quero que saiba que eu me inspiro em você. São pessoas como você que eu trago para dentro da minha casa e divido com minha família. São homens que nunca desistiram da vida. E você é um guerreiro, você é um campeão de verdade, um campeão de vida. Eu queria te dizer o seguinte, irmão: surfar como você, só você mesmo. Inclusivevou ligar agora para o meu amigo Kevin Slater e pedir para ele fazer um vídeo para você. Você merece. Conto com a sua torcida no dia 28 de fevereiro de 2015, seremos campeões do mundo juntos, em Los Angeles. Conto com sua torcida. Forte abraço e um beijo no coração."
* Com colaboração de Humberto Gomes, da TV Gazeta
Defensoria Pública da Bahia tem déficit de mil defensores
A servidora pública Valéria Sousa espera, há três anos e cinco
meses, ser nomeada defensora pública. Ela conta que no concurso prestado
em 2011, 164 candidatos foram aprovados e hoje 17 ainda aguardam
nomeação. Por causa da demora, Valéria faz parte da comissão de
aprovados que criou o grupo “Mais defensores na Bahia”, que tem tentado
dialogar com o governo do estado e deputados estaduais para conseguir as
nomeações. “Nesse ano de 2014 não previu a nomeação de todo mundo, a
luta foi que houvesse suplementação orçamentária para conseguir. A gente
tenta para que em 2015 tenha nomeação dos remanescentes, que são 17”,
explica. A preocupação dos aprovados, segunda conta, é com a carência de
defensor público que o estado tem sofrido. Segundo o Mapa da Defensoria
Pública no Brasil de 2013, elaborado pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Associação Nacional de
Defensores Públicos (Anadep), o déficit do estado é de 1.015
profissionais. Os números mostram ainda que das 254 comarcas estaduais,
apenas 24 são atendidas pelos defensores públicos.A assessoria de
imprensa da Defensoria Pública da Bahia diz que hoje 267 defensores
atuam no estado, quando a Lei Orgânica do órgão (Lei Complementar
26/2006) estima a necessidade de mais que o dobro: 583. Apesar dos
baixos números, a defensoria baiana é a sexta com maior variação de
cargos providos em dez anos, na marca de 122 postos. A primeira colocada
é a defensoria de São Paulo, que proveu 610 cargos.
Estela Marques, Correio* POLITICA LIVRE
Viatura da PM cai em espelho d’água no centro de Brasília
Foto: Thaís Antonio/TV Brasil
Agência Brasil
Título de capitalização e seguro-fiança são opções para fugir da exigência de fiador para alugar imóveis
Foto: Arquivo/Correio
Correio*
No AM, cardeal Cláudio Hummes defende atualização da Igreja Católica
'É preciso transformar, sem condenar', afirmou o líder religioso brasileiro.
Arcebispo emérito de SP celebrou missa em Manaus, neste domingo (30).
Jamile Alves
Do G1 AM
Durante momentos da celebração, Dom Cláudio fez questão de relembrar a doutrina seguida pelo Papa Francisco, a quem ajudou na escolha do nome oficial do pontífice. "A Igreja é sempre a mesma, o mesmo Jesus Cristo, a mesma mensagem. Mas como atualizá-la de forma que seja uma mensagem para o mundo de hoje? Para que seja uma luz? É preciso trazer a Igreja para o tempo de hoje. Jesus não veio condenar, mas salvar. A Igreja precisa ser mais missionária", disse ao G1.
Neste sábado (29), Dom Cláudio Hummes visitou a comunidade ribeirinha Puru-Puru e a comunidade São Francisco, no Careiro da Vázea. A expectativa do cardeal quanto às visitas é de que a devoção à Nossa Senhora da Amazônia "crie raízes e acompanhe o povo durante a peregrinação para construir o seu futuro", afirmou o líder religioso, que segue a frente da Comissão Episcopal para a Amazônia há quatro anos.
Com uma vista panorâmico para a floresta, o Santuário Nossa Senhora da Amazônia, na Zona Oeste, foi o altar para a celebração carismática de Dom Cláudio Hummes aos manauenses. Presidente de uma comissão que visa sensibilizar as igrejas brasileiras e mundiais para as questões amazônica, o cardeal foi aplaudido pelos fiéis após a celebração.
Para agradecer a visita do sacerdote ao Amazonas, o escritor e filósofo Alfredo Lopes, de 62 anos, presentou o cardeal com um livro sobre a região. "Como cristão é uma verdadeira honra recebê-lo aqui. É um reconhecimento do papel da Amazônia no desafio do homem em interagir com o meio ambiente e promover o desenvolvimento, pela igreja. É gratificante recebermos esta atenção, pois reconhece que aqui há respostas para muitas dúvidas do mundo", disse.
O cardeal rezará outra missa, neste domingo, às 17h, no Conjunto Habitacional Viver Melhor, Zona Norte de Manaus.
Dom Cláudio Hummes é frade franciscano e nasceu em Montenegro (RS), em 8 de agosto de 1934. Foi o 18º bispo de São Paulo, sendo seu 6º arcebispo e 4º cardeal; é arcebispo emérito de São Paulo.
O religioso é um dos brasileiros com maior trânsito na burocracia vaticana. Em 31 de outubro de 2006, foi nomeado prefeito da Congregação para o Clero, na Cúria Romana. Em 2010, ele renunciou ao cargo no Vaticano. O papa Bento XVI aceitou a renúncia apresentada por dom Cláudio, que atingiu o limite de idade para o cargo. Ele é também membro da Pontifícia Comissão para a América Latina.
Dom Cláudio era considerado um dos mais prováveis sucessores do antigo papa João Paulo II e chegou a ter o nome apontado como possível sucessor de Bento XVI, mas, devido à idade, já apresentava chances reduzidas no momento. Ele foi um dos brasileiros aptos a votar no Conclave, reunião secreta com objetivo de escolher o novo Papa.
Após ser escolhido, o Papa Francisco revelou ter escolhido o nome - de São Francisco de Assis - inspirado pelo cardeal brasileiro Cláudio Hummes. Segundo ele, após obter os votos necessários para ser eleito papa, Hummes o abraçou e disse para que ele não se esquecesse dos pobres, povo apoiado pelo santo.
Atualmente, o cardeal preside a Comissão Episcopal para a Amazônia, criada em abril de 2003, como "expressão do compromisso dos bispos do Brasil, selado no pacto de apoio solidário e fraterno à Igreja na Região". A Comissão cria e coordena projetos de solidariedade e programas afins, por meio da participação corresponsável e fraterna de todas as dioceses no Brasil.
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