MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Órgão prevê falta de carne no ES motivada pela perda de rebanhos


Pastagens foram prejudicadas por chuvas e seca durante o ano.
Preço da carne deve aumentar, alerta Serviço de Aprendizagem Rural.

Do G1 ES
Carne foi ítem que mais elevou a cesta básica de Vitória (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Pecuaristas alertam para a possível falta de carne
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Por conta das mudanças meteorológicas que atingiram o Espírito Santo, com situações de chuva e seca, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) alertou para a possível falta de carne no mercado capixaba nas próximas semanas, pois há registros de uma queda significativa nos rebanhos. Em dezembro do ano passado, as fortes chuvas que atingiram o estado provocaram alagamentos prolongados com consequente perda de pastagens. Depois, houve situação de seca, além de ataque de lagartas. Apesar da baixa oferta ser comum nesse período do ano, chamado de entressafra, produtores explicaram que há riscos.
De acordo com o superintendente do Senar, Neuzedino Assis, com a escassez de chuvas falta alimento para o gado de corte, ocasionando grandes perdas nos rebanhos. “Há pouco gado no pasto atualmente, além disso os animais estão magros e impróprios para comercialização e abate”, explicou.
Em fevereiro, a arroba custava R$ 100 e em outubro, o valor foi de R$ 123, ou seja, 23% de aumento. O mercado internacional e o crescimento de exportações para a Rússia também influenciou o aumento.
Segundo o vice-presidente da Associação Capixaba dos Criadores de Nelore (ACCN), Victor Paulo Silva Miranda, a tendência é que o preço aumente ainda mais no estado. “O gado de confinamento está no final e entre 30 a 40 dias vai faltar carne. Os estados de São Paulo e Goiás já estão com o preço mais alto que no Espírito Santo, onde registra-se um dos menores preços do país”, alertou.
De acordo com Neuzedino, mesmo com a expectativa de chuvas para os próximos meses, apenas em janeiro as pastagens devem começar a se recuperar e somente após o mês de março a oferta de animais mais gordos deve começar a aparecer. Antes disso, a produção será rapidamente absorvida pelo mercado internacional, que é um grande comprador da carne brasileira

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