MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 7 de setembro de 2013

Protesto reúne 50 e decepciona manifestantes em Maringá, no Paraná


Grupo percorreu ruas centrais da cidade gritando contra a corrupção.
Baixa adesão decepcionou até os próprios manifestantes no município.

Erick Gimenes Do G1 PR, em Maringá

Manifestantes percorrem a Avenida São Paulo, a região central de Maringá. (Foto: Erick Gimenes/G1)Manifestantes percorrem a Avenida São Paulo, a região central de Maringá. (Foto: Erick Gimenes/G1)
Um grupo com aproximadamente 50 pessoas, contabilizadas pelo G1, tomou as ruas e avenidas da região central de Maringá em adesão às manifestações nacionais do Dia da Independência, por volta das 14h30 deste sábado (7). Eles se reuniram na Praça Sete de Setembro, conhecida como Praça do Peladão, na zona norte do município, para protestar contra a corrupção.
Os manifestantes cantaram o hino nacional, e, acompanhados por um carro de som, desceram pela Avenida Curitiba e seguiram até a Avenida Tiradentes, na qual está a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória - símbolo da cidade. Eles contornaram o monumento e desceram a avenida gritando contra políticos e entoando o canto: "Vem para rua".
"A corrupção está em todo lugar. Sou médica há décadas e sinto isso na pele. O país está uma vergonha. Não tem nem como elencar contra o que estamos protestando", disse a ginecologista Vanda Mariano de Almeida, de 65 anos, em Maringá.
Algumas pessoas revezaram o microfone ligado ao carro de som e gritavam contra políticos, como o deputado federal condenado e preso, Natan Donadon, e os condenados no caso do Mensalão. O ato, segundo os manifestantes, também marcava o dia da "segunda independência do Brasil".
A baixa adesão, porém, causou frustração em vários dos que percorriam as vias maringaenses. O estudante de Administração Renan Krauspenhar, de 21 anos, lamentou a timidez do protesto. "Todo mundo disse que vinha, mas, no fim, ficaram em casa. No Facebook, mais de mil pessoas confirmaram. Chego aqui, só esses poucos. É triste. É assim que querem mudar o país? Temos que sofrer mesmo", afirma.
O protesto seguiu para a Avenida São Paulo, onde ficam alguns shoppings de Maringá. Os manifestantes pediram que as pessoas nas calçadas seguissem com a passeata, mas poucos aderiram às solicitações. A manifestação terminou por volta das 16h, no cruzamento da própria Avenida São Paulo com a Avenida Horácio Racanello.

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