Órgão comparou os preços praticados por 14 farmácias da capital.
Segundo coordenadora, pesquisa ainda é a melhor forma de economizar.
Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Proteção e Defesa do Consumidor Idoso da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/AL) entre os dias 25 de julho e 1º de agosto apontou que a diferença de preços entre medicamentos vendidos em Maceió pode chegar a mais de 1000%. No levantamento, foram comparados preços praticados por 14 drogarias.
A diferença de preços em alguns medicamentos de uso comum das pessoas impressiona. O Diclofenaco Sódico, por exemplo, pode ser comprado por R$ 1,89 em uma farmácia, e por R$ 26,18 em outra. A Dipirona é encontrada tanto por R$ 4,70 quanto por 12,20. O preço mais baixo do Paracetamol é R$ 2,40, e o mais alto, R$ 16,43, um preço quase oito vezes maior.
A maior disparidade encontrada na pesquisa, porém, foi entre medicamentos de uma mesma marca: 1354,50%. Os pesquisadores do Procon analisaram o preço de 62 medicamentos, sendo 31 de referência e 31 genéricos. No levantamento, foram levados em consideração descontos, marca dos medicamentos e preços.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Proteção e Defesa do Consumidor Idoso, Mariana Santos, a variação de preços se deve a alguns fatores. “Uma das principais razões é a margem de lucro dos lojistas, visto que farmácias localizadas no mesmo bairro, por exemplo, podem praticar preços diferentes. Além disso, o pagamento de encargos por parte dos comerciantes e a localidade desses estabelecimentos também devem ser levados em conta”, explica.
Ainda segundo ela, a pesquisa de preços ainda é a melhor forma de economizar. “Vale a pena a pesquisar antes de comprar um medicamento, principalmente quando se compra em grande quantidade ou de uso contínuo, como no caso de idosos”, conclui.
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