Eles relataram que turbina apresentou defeito ainda na decolagem.
Azul disse que houve problema técnico, mas não especificou qual.
Pedagoga afirma que cunhada percebeu
problemas na turbina antes da decolagem
(Foto: Jorge Machado/G1)
Alguns passageiros que estavam no voo 5362 da empresa aérea Azul afirmaram ao G1 que perceberam que a turbina estava com problemas antes da decolagem. Após decolar com destino a Salvador, o avião apresentou um problema técnico e teve de retornar ao Aeroporto Presidente Internacional de João Pessoa na manhã desta terça-feira (10).problemas na turbina antes da decolagem
(Foto: Jorge Machado/G1)
Segundo o superintendente da Empresa de Administração Aeroportuária (Infraero), Alexandre Oliveira, 52 passageiros estavam a bordo e nenhum deles correu risco de vida. No entanto, alguns passageiros afirmaram ter ficado assustados quando tomaram conhecimento do problema.
A cunhada da pedagoga Bernadete Ramalho estava entre os passageiros do voo. Bernadete afirmou que Elione Ramalho percebeu que a turbina do voo estava com vazamento de óleo. “Ela disse que achou estranho. Porém, como o voo decolou, ela não deu muita importância. Como chovia, ela achava que era por conta da chuva”, explicou.
Segundo alguns passageiros, o voo durou cerca de 50 minutos. Bernadete afirmou ainda que a cunhada dela sentou bem ao lado da turbina e ouviu durante todo o trajeto um barulho “que não chegava a ser alto, mas incomodava”. “Nesse momento, ela disse que a turbina ora parava ora voltava a funcionar. Foi aí que ela ficou muito assustada. O desespero só não foi maior porque acreditamos muito em Deus”, completou.
Ainda de acordo com Bernadete Ramalho, a empresa aérea queria que os passageiros embarcassem no mesmo voo, mas alguns se recusaram. “Eu vim dar apoio a minha cunhada e presenciei o protesto de alguns passageiros em não querer embarcar no mesmo voo”, disse.
Por meio da assessoria de imprensa, a Empresa Aérea Azul informou que os passageiros foram realocados em voos da própria companhia ou de outras empresas. A assessoria afirmou ainda que o voo foi cancelado para uma revisão mais detalhada.
Alguns passageiros foram de ônibus até Recife,
onde pegariam outro voo com destino a Salvador
(Foto: Jorge Machado/G1)
A estudante de medicina Amanda Donato afirmou que estava dormindo e só
soube o que tinha acontecido quando o avião retornou ao aeroporto. “No
geral, podemos afirmar que não houve pânico, agora algumas pessoas
ficaram visivelmente assustadas quando foram avisadas do problema”,
contou.onde pegariam outro voo com destino a Salvador
(Foto: Jorge Machado/G1)
Assim como Amanda, cerca de 25 passageiros seguiram de ônibus do Aeroporto com destino ao Recife. “A informação que nos deram foi de que íamos embarcar em outro voo, lá no Recife, para Salvador”, disse.
Superintendente da Infraero afirma que não houve
pouso forçado (Foto: Jorge Machado/G1)
'Não foi pouso forçado', enfatiza Infraeropouso forçado (Foto: Jorge Machado/G1)
O superintendente da Infraero em João Pessoa, Alexandre Oliveira, rebateu as informações divulgadas anteriormente pela assessoria do próprio órgão de que a aeronave fez um pouso forçado.
“Isso, definitivamente, não aconteceu. Vou apurar de que setor da Infraero partiu essa informação”, afirmou.
Ainda de Acordo com Alexandre Oliveira, a aeronave apresentou um problema técnico e não mecânico. “É preciso explicar a diferença entre problema técnico e problema mecânico. Um problema mecânico é algo mais grave, que poderia colocar em risco a vida dos passageiros, o que não aconteceu”, pontuou.
O superintendente enfatizou ainda que o que houve não foi pouso forçado tampouco de emergência. “Primeiro, quem deve informar o que houve realmente é o comandante do voo, que sabe de fato o que ocorreu. Em nenhum momento ele relatou esse problema para a torre de controle. O trem de pouso funcionou normalmente, os passageiros desceram normalmente, utilizando o ônibus. Portanto, definitivamente não houve pouso forçado ou pouso de emergência", finalizou.
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