Segundo ele, médico do Nossa Senhora de Nazareth agiu com arrogância.
A assessoria da Sesau informou que vai se pronunciar nesta segunda (9)..
Segundo o pai, a criança demorou mais de uma hora
para ser atendida em hospita público
(Foto: Herianne Cantanhede/G1 RR )
Uma criança recém-nascida que se engasgou enquanto era amamentada
demorou mais de uma hora para ser atendida pela equipe de emergência do
Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth, localizado no
bairro São Francisco, zona Norte de Boa Vista,
na noite de sexta-feira (6). Quem fez a denúncia foi o advogado Luiz
Felipe Jaureguy, de 43 anos. Ele é pai da criança, que tem apenas 16
dias de vida.para ser atendida em hospita público
(Foto: Herianne Cantanhede/G1 RR )
Ele afirmou ainda que um dos médicos o teria tratado de maneira 'arrogante'. Tudo começou na quinta-feira (5) à noite, quando o bebê passou mal ao ser amamentado. "Fui ao Hospital Unimed, pois eu pago plano de saúde e, chegando lá, a atendente disse que nós deveríamos ir à maternidade pois eles não têm especialista em atendimento de recém-nascido. Não existe Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal na unidade médica", disse.
Além da falta de profissional especializado, Jaureguy disse que ouviu reclamações de uma médica plantonista. "Ela me disse que não aguentava mais trabalhar lá, que trabalha muito e ganha pouco. Disse ainda que não teve tempo para jantar naquela noite e que os beneficiários do plano de saúde sempre reclamam do atendimento e afirmou que alguns são mal-educados", relatou.
Orientado a procurar o Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth caso a criança voltasse a passar mal, o pai se revoltou ao ser mal atendido por um médico na sexta-feira à noite. "Meu filho voltou a passar mal. Ao chegar na emergência da maternidade, a mãe ficou aguardando por mais de uma hora para ser atendida. Um médico apareceu e, quando o questionei sobre a demora, com arrogância ele me disse que, se eu me exaltasse, não atenderia o meu filho e só voltaria depois que eu me acalmasse", afirmou.
Jaureguy disse que o médico só tomou as medidas necessárias após ele ameaçar chamar a imprensa. Mas, ainda de acordo com ele, o sofrimento do bebê ainda estava longe de acabar. "Ao ser levado para o laboratório, a técnica me informou que não havia coletor de urina para recém-nascidos. Tive que procurar em várias farmácias. Pago caro por um plano de saúde que não funciona, vou a um hospital público e sou maltratado, além de não ter o básico para o atendimento de uma criança", desabafou.
Outro lado
Uma atendente do Hospital Unimed informou a reportagem do G1, na tarde deste domingo (8) que a assessoria de comunicação só funciona de segunda à sexta-feira, a partir das 8h.
Por telefone, a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde informou que vai se pronunciar sobre o caso envolvendo o Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth nesta segunda-feira (9).
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