Elas fazem parte do movimento ‘Mulheres em luta’ contra o governo Dilma.
Também participaram do protesto sindicalistas e representantes comunitários.
Paralelo ao desfile cívico-militar deste sábado (7), um grupo de
mulheres com os rostos cobertos participaram das manifestações de 7 de
Setembro em Teresina.
Elas fazem parte do movimento ‘Mulheres em luta’ que protestavam contra
o governo Dilma Roussef e a discriminação dos movimentos sociais. Além
disso, elas declararam que são a favor do uso de máscaras em
manifestações.
“Não vai demorar muito para que o governo brasileiro diga como cada
pessoa deve estar vestida durante os protestos. Isso fere nosso direito
de liberdade de expressão. Nossas posturas estão sendo carceradas e
decisões como esta deixam isso claro”, disse a estudante Cleciana
Madeiros.
“Nada mudou, nada melhorou para as mulheres no governo Dilma. Somos contra a bolsa-estupro que o Congresso tenta votar, é um estatuto naciturno, onde mulheres vítimas de violência sexual não podem abortar. Isso é um absurdo”, disse a manifestante Letícia Campos.
“Não somos independentes porque os nossos órgãos estão ligados aos empresários. Só haverá soberania quando as empresas pertencerem ao estado. A Petrobras é uma empresa estatal, mas por conta dos leilões vai passar a ser gerenciada por empresários. A mesma coisa acontece aqui no estado com a Eletrobras e Agespisa, que estão querendo privatizar. Não queremos isso e estamos aqui chamando a atenção da população”, explicou.
Em seguida, o grupo Reação Punk conseguiu desfilar. Eles se juntaram aos militares e foram acompanhados pelo Grupo de Operações Especiais até o palanque onde as autoridades estavam assistindo ao desfile, mas quando os manifestantes conseguiram passar em frente ao palco não havia mais nenhuma autoridade no local.
Mulheres com rostos cobertos participaram de manifestação (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
As jovens afirmaram ainda que o rosto coberto com lenço é uma forma de
protestar contra os governos de outras capitais brasileiras que
proibiram o uso de máscaras durante as manifestações.“Nada mudou, nada melhorou para as mulheres no governo Dilma. Somos contra a bolsa-estupro que o Congresso tenta votar, é um estatuto naciturno, onde mulheres vítimas de violência sexual não podem abortar. Isso é um absurdo”, disse a manifestante Letícia Campos.
Manifestantes participam de protesto em Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Participaram também do protesto estudantes e professores de centros
acadêmicos, representante de sindicatos, pessoas ligadas a associações
comunitárias e partidos políticos. Eles desfilaram usando faixas e
cartazes com o chamado ‘Grito da Soberania’ contra a subdelegação da
Agespisa e a atual situação da Eletrobras no Piauí, que tem causado
transtornos na distribuição de energia.
Manifestantes durante desfile em Teresina
(Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Teresina (SINDSERM), Cinésio Soares, não há o que comemorar no dia 7 de
setembro.(Foto: Gilcilene Araújo/G1)
“Não somos independentes porque os nossos órgãos estão ligados aos empresários. Só haverá soberania quando as empresas pertencerem ao estado. A Petrobras é uma empresa estatal, mas por conta dos leilões vai passar a ser gerenciada por empresários. A mesma coisa acontece aqui no estado com a Eletrobras e Agespisa, que estão querendo privatizar. Não queremos isso e estamos aqui chamando a atenção da população”, explicou.
Principio de tumulto entre manifestantes
e policia aconteceu durante o desfile
(Foto: Gilcilene Araújo/G1)
No início do protesto houve um princípio de tumulto quando parte dos
manifestantes tentou invadir a Av. Marechal Castelo Branco, onde ocorria
o desfile. A Polícia Militar afastou as pessoas do local que ainda
teria a apresentação da Cavalaria.e policia aconteceu durante o desfile
(Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Em seguida, o grupo Reação Punk conseguiu desfilar. Eles se juntaram aos militares e foram acompanhados pelo Grupo de Operações Especiais até o palanque onde as autoridades estavam assistindo ao desfile, mas quando os manifestantes conseguiram passar em frente ao palco não havia mais nenhuma autoridade no local.
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