Manifestantes foram às ruas pedir mais educação, saúde e segurança.
‘As vozes que vêm das ruas já mostraram que não vão calar', afirma Pugliesi.
'Grito dos Excluídos' encerrou desfile com frases de protesto (Foto: Flávio Antunes/G1)
Centenas de manifestantes foram às ruas de Aracaju,
em Sergipe, no fim da manhã deste sábado (7) para pedir melhorias para a
população. Eles participaram do 19º Grito dos Excluídos que há 17 anos é
realizado após o tradicional desfile cívico-militar na Avenida Barão de
Maruim. O evento aconteceu de forma pacífica e sem confusões.“Fizemos questão de vir às ruas esse ano para levantar a bandeira da preocupação com os jovens. O papa, em sua estadia no Brasil, defendeu o quanto nós devemos ter mais atenção para a juventude. Buscar uma melhor educação, além de alertá-los sobre o risco das drogas”, afirma Rosalvo Nogueira, assessor de imprensa da Arquidiocese de Aracaju.
Para Plínio Pugliesi, diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Grito dos Excluídos tem a missão de potencializar as lutas por melhorias na educação, saúde, segurança pública, entre outras reivindicações.
Grito dos Excluídos mais uma vez foi às ruas de Aracaju (Foto: Flávio Antunes/G1)
“As manifestações de rua têm mostrado que o povo está exigindo outro
modelo de representatividade. Isso é uma lição para os gestores públicos
que ainda resistem em atender ao clamor popular. Mas, estas vozes que
vêm das ruas já mostraram que não vão se calar”, destaca Pugliesi.Os manifestantes pediram ainda criação de políticas públicas por mais empregos, defesa de comunidades quilombolas e povos indígenas e se posicionaram contra a violência à mulher e a ampliação das terceirizações.
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