MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 7 de setembro de 2013

‘Grito dos Excluídos’ exige políticas de inclusão social em Foz do Iguaçu


Grupo fez uma passeata pelas ruas do Cidade Nova 2, na região norte.
Segundo a Guarda Municipal, manifestação reuniu cerca de 40 pessoas.

Fabiula Wurmeister Do G1 PR, em Foz do Iguaçu

Os cerca de 40 manifestantes se reuniram em frente à biblioteca comunitária do Cidade Nova 2 (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)Os cerca de 40 manifestantes se reuniram em frente à biblioteca comunitária do Cidade Nova 2 e depois fizeram uma passeata pelas ruas do bairro (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)
Moradores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, realizaram um protesto na tarde deste sábado (7). Segundo a Guarda Municipal (GM), a mobilização que faz parte do movimento nacional denominado "Grito dos Excluídos" reuniu cerca de 40 pessoas. O grupo formado por representantes de movimentos sociais da Igreja Católica como as pastorais da Saúde, da Juventude e Carcerária se concentrou em frente à biblioteca comunitária do Cidade Nova 2, na região norte da cidade, e iniciou o protesto por volta das 14h30.
Entre as reivindicações, estavam melhorias na saúde e na educação e investimentos em políticas públicas de inclusão social, em especial para jovens. Larissa Andreghetti dos Santos, estudante de Gestão Ambiental e integrante da Pastoral da Juventude, reclamou da falta de ações de prevenção contra a violência e o uso de drogas. “Os jovens são apontados hoje como os que matam e que roubam. Mas na verdade, eles são os que morrem, são violentados, marginalizados e esquecidos”, apontou.
Já a moradora e coordenadora do projeto Cidade Nova Informa - iniciativa que organiza atividades culturais para crianças e adolescentes do bairro –, Elza Mendes, destacou a falta de estrutura da região. “Hoje são cerca de 10 mil pessoas morando aqui. Existe a previsão de que outras 1,5 mil famílias sejam transferidas para cá nos próximos meses. O governo oferece moradia, mas se esquece de outras necessidades. Precisamos que o esgoto seja instalado, de vagas nas creches e nas escolas e de médicos no posto de saúde todos os dias.” O bairro foi criado há 15 anos para inicialmente receber famílias retiradas de áreas de invasão às margens do Rio Paraná.
A manifestação foi encerrada pouco antes das 16h depois de uma passeata com faixas e cartazes por algumas ruas do bairro. Ainda de acordo com a GM, a manifestação foi pacífica.

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