MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Ex-atleta sofre com falta de remédios para tratamento de síndrome no CE


Augusto Carvalho é pentacampeão cearense de basquete.
Ele luta contra doença que degenera as paredes da aorta.

Do G1 CE

Uma síndrome interrompeu carreira de um pentacampeão cearense. O ex-jogador de basquete, Augusto Carvalho, fez duas cirurgias por causa da síndrome de Marfan, uma doença que degenera as paredes da aorta. Atualmente, ele precisa de seis medicações mensalmente para o tratamento e reclama da demora de alguns remédios por parte do Governo do Estado.
“O Estado nunca está com o remédio disponível. Sempre está no penhor, diz que eu tenho que aguardar, que eu ligue na outra semana”, afirma. As seis medicações custam todos os meses R$ 900. A família de Augusto não tem condições financeiras, e o ex-jogador está recebendo ajuda de amigos para a compra de todos os remédios.
De acordo com uma nota enviada pela Secretaria da Saúde do Estado, Augusto vem recebendo, regularmente, os medicamentos suficiente para três meses de tratamento. Segundo a Sesa, apenas um medicamento não está sendo repassado, rosuvastatina cálcica 10 mg, que deve ter a distribuição regularizada até o final do próximo mês.
Doença
Augusto Fontes lembra que os primeiros sintomas da síndrome foram dores fortes no peito e pensava que era pressão alta. O diagnóstico dos médicos indicaram que era síndrome de marfan. “A minha aorta ficou em uma dimensão que equivalia a duas latinha de refrigerante”, afirmou.
O ex-jogador passou por duas cirurgias delicadas. “Tive que assinar um termo, assumindo os riscos de ficar com sequelas graves. Tinha 10% de chance”, lembra. As cirurgias foram bem sucedidas. Para continuar o tratamento, ele precisa dos remédios e entrou com um pedido na promotoria especializada do Ministério Público, que foi acatado.
“A gente se sente um bola de pingue-pongue, jogando de um lado para o outro”, diz Augusto. O pentacampeão cearense que começou a jogar basquete aos sete anos de idade ainda tem esperança de voltar às quadras.  “Eu não vejo tão distante. Eu vejo que tenho algumas batalhas para vencer, como a independência das minhas medicações”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário