Marcelo H. F. Mendes*
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma grave crise em sua economia. O país foi devastado por um grande aumento na taxa de desemprego, potencializada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e, por consequência, aumento das taxas de desemprego, pobreza e endividamento da população, que ficou mais vulnerável.
Apesar de não haver uma política voltada para os seus interesses e por conta da escassez de insumos, que resulta em problemas na produção, ainda assim, o setor industrial foi determinante para estimular a abertura de novos postos de trabalho e a melhora da situação econômica do país.
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o setor foi responsável por aproximadamente 72% das exportações em 2021, representando 20,5% do PIB.
O crescimento demonstra a confiança de empresários no futuro das empresas residentes em nosso território e um cenário otimista para a contratação de mão-de-obra, para desenvolvimento tecnológico e para expansão do faturamento industrial em relação aos anos anteriores.
Desse modo, os investimentos federais, estaduais e municipais na área se tornam fundamentais para evitar o crescente processo de desindustrialização iniciado nos últimos anos, e que pode gerar incerteza dos investidores e empreendedores dessa importante cadeia geradora de renda, que promove, periodicamente, significativos avanços sociais, econômicos e tecnológicos nos locais em que está alocada.
Utilizar a tecnologia nacional e ser adepto a novas metodologias possibilita o crescimento sustentável de empresas e auxilia o crescimento produtivo do Brasil. Apesar de possíveis percalços no caminho, como a competitividade no mercado, variação de preços e a dificuldade de aquisição de matéria-prima, as indústrias seguem se reinventando, traçando novas estratégias, a fim de manobrar e evitar possíveis prejuízos.
Portanto, o Brasil precisa fortalecer cada vez mais as indústrias instaladas e promover a inserção de outras. O setor industrial, que tem papel crucial na economia brasileira, impulsiona e fortalece diversos outros setores, além de garantir os investimentos em tecnologia e pesquisa, ampliação da capacidade industrial, busca de novas soluções e alternativas, colaboração para o fomento e abertura de novas vagas de trabalho, com a capacitação de novos trabalhadores na cadeia produtiva.
*Marcelo Mendes é economista e gerente geral da KRJ, especializada em conexões elétricas. www.krj.com.br
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