Uma
gestante em trabalho de parto e um recém-nascido precisando de UTI
neonatal ambos do município de Belmonte, ficaram presos por cerca de 40
minutos na balsa que faz a travessia do Rio João Tiba, entre o distrito
de Santo André e a sede do município de Santa Cruz Cabralia, nesta
segunda-feira (22). A situação foi causada por problemas mecânicos no
rebocador que faz a movimentação da embarcação. A ambulância ficou
parada no meio do rio esperando um outro rebocador que estava embarcando
passageiros do lado do distrito de Santo André. Familiares dos
pacientes, passageiros e pessoas da comunidade ficaram revoltados com a
situação. A ambulância chegou a ligar a sirene na tentativa de chamar a
atenção dos funcionários da balsa que esperavam o outro rebocador, que
chegou quase 30 minutos depois. O desespero dos funcionários foi notado
por todos e durante a operação a balsa desgovernada ainda se chocou com
embarcações atracadas no porto fluvial. A gestante e o bebê
recém-nascido chegaram ao Hospital Luis Eduardo Magalhães e passam bem.
Infelizmente, esse é apenas mais um capítulo do descaso vivido pelos
belmontenses. Além do péssimo serviço, moradores de Belmonte ainda são
obrigados a pagar tarifas de turistas para fazer a travessia. A situação
foi assunto de uma visita do vereador belmontense Paulinho de Papau ao
filho do proprietário da empresa, o Sr. Igor Batista, que rendeu uma
promessa não cumprida por parte do mesmo de pensar em uma solução para o
problema que existe graças ao contrato de concessão firmado com o
município de Santa Cruz Cabrália, que não considera os belmontenses como
moradores nativos da região. (Cabrália Agora)
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