MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 20 de março de 2021

Arthur Virgílio diz que nome de Luciano Huck no tabuleiro dos presidenciáveis “foi ideia de FHC”

 


Virgílio se apresenta para disputar as prévias presidenciais do PSDB

Pedro Venceslau
Estadão

Um dos fundadores do PSDB, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), de 75 anos, se apresentou formalmente ao presidente do partido, Bruno Araújo, como pré-candidato ao Palácio do Planalto nas prévias tucanas marcadas para outubro. O anúncio foi feito no momento em que a legenda admite pela primeira vez desde sua fundação, em 1988, apoiar um candidato de outro partido em 2022.

Virgílio credita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a entrada de Luciano Huck no tabuleiro dos presidenciáveis. O apresentador da TV Globo e empresário articula uma candidatura com apoio no chamado centro político.

“SE VÊ PRESIDENTE?” – “Luciano Huck foi ideia do FHC, que tem o direito de errar. Será que ele está pronto? Será que sabe o caldeirão fervendo que teria que gerir? Será que Luciano Huck se vê presidente?”, disse o ex-prefeito de Manaus ao Estadão.

“O PSDB não pode jogar a toalha antes de começar a luta. Vamos apoiar quem? Não somos um partidinho”, afirmou. O tucano, que está passando uma temporada em São Paulo, lista suas credenciais para pleitear a vaga de presidenciável da sigla: foi deputado federal, senador, ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência de FHC, além de três vezes prefeito de Manaus.

“FRAUDE” –  Em 2018, Virgílio tentou disputar prévias no PSDB contra Geraldo Alckmin, mas acabou desistindo e saiu do processo em crise com o partido. Na ocasião, chamou de “fraude” a organização da disputa interna porque o ex-governador paulista era também presidente da legenda. Alckmin foi chamado por ele de “cínico”. “Dessa vez as prévias estão sendo bem regulamentadas. Em 2018 o Alckmin não queria debate. Não sou outsider ou franco atirador. Ajudei FHC a governar o País”, afirmou.

Além de João Doria e Virgílio, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também está na lista de candidatos a futuro presidenciável na eleição interna tucana. O paulista, porém, já não descarta optar por disputar a reeleição. A tese de que o PSDB pode apoiar um candidato de outro partido para unir o centro e derrotar Bolsonaro é defendida hoje pelo próprio Doria, pelo deputado federal Aécio Neves (MG) e pelo presidente nacional da legenda tucana, Bruno Araújo.

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