Categoria criticou descontos no contracheque do mês de maio.
Seduc informou que erro em sistema de lotação gerou valores incorretos.
A greve da categoria completou 66 dias e o protesto desta sexta teve como alvo principal os descontos nos contracheques dos servidores no mês de maio, considerados abusivos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). A Secretaria Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que um erro no sistema de lotação resultou nos descontos em um número significativo de contracheques do mês, gerados com valores menores, e que uma folha de pagamento suplementar será gerada até o final da próxima semana para corrigir os valores.
Em assembleia realizada durante o protesto, a categoria criticou a rejeição do Governo em relação a proposta do sindicato no que diz respeito à reposição de aulas. A decisão do Governo, segundo os grevistas, vai contra uma prática histórica da categoria para que os alunos não sejam ainda mais prejudicados, e inviabiliza os 200 dias letivos contidos na Lei de Diretrizes e Bases.
De acordo com o sindicato, outro ponto abordado no ato desta sexta foi a cobrança de esclarecimentos sobre o que será feito com o fundo de cerca de R$ 150 milhões gerado a partir da redução da carga horária da categoria, e o estebelecimento de prazo para o pagamento do piso de 2016.
Em entrevista coletiva realizada na noite desta sexta, o Secretário de Educação do Estado, Helenilson Pontes, explicou que o erro ocorreu porque o sistema de lotação dos professores, que alimenta a folha de pagamento, precisou passar por mudanças de realocação de servidores.
“Quero, nesse momento, tranquilizar os professores afetados e informar que as razões do problema estão sendo investigadas. Todas as correções serão feitas, e não haverá qualquer prejuízo para os professores atingidos pelo problema”, disse o Secretário.
Propostas do Governo
A proposta do Governo prevê um reajuste de 13,01% no vencimento-base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo Piso Salarial da Educação, a partir da folha de pagamento do mês de abril. Segundo o Governo do Estado, um professor em início de carreira, lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares, vai receber R$ 5.520 por mês. O pagamento de piso retroativo será feito em quatro parcelas, duas em ainda em 2015 e duas em 2016.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado diz que implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades, até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja necessário, e quanto ao PCCR, será composta uma comissão para analisar as propostas. A reforma das escolas está inclusa em um programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma delas.
Reivindicações
Os professores pedem o pagamento de piso salarial, a ampliação das horas-atividade, que são o período de preparação para as aulas, e que o ponto dos grevistas não seja cortado. Na última terça (19), a Justiça determinou que os dias parados sejam descontados do salário dos grevistas.
O Comando de Greve diz que, mesmo diante da contra argumentação do Sindicato na reunião desta quarta, não houve consenso com o Governo. A Coordenação do Sintepp vai realizar visita ao Ministério Público do Estado (MPE) e demais órgãos para denunciar a postura do Governo do Estado de manter o corte de ponto e impedir a reposição das aulas.
Categoria criticou descontos no contracheque do mês de maio.
Seduc informou que erro em sistema de lotação gerou valores incorretos.
A greve da categoria completou 66 dias e o protesto desta sexta teve como alvo principal os descontos nos contracheques dos servidores no mês de maio, considerados abusivos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). A Secretaria Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que um erro no sistema de lotação resultou nos descontos em um número significativo de contracheques do mês, gerados com valores menores, e que uma folha de pagamento suplementar será gerada até o final da próxima semana para corrigir os valores.
Em assembleia realizada durante o protesto, a categoria criticou a rejeição do Governo em relação a proposta do sindicato no que diz respeito à reposição de aulas. A decisão do Governo, segundo os grevistas, vai contra uma prática histórica da categoria para que os alunos não sejam ainda mais prejudicados, e inviabiliza os 200 dias letivos contidos na Lei de Diretrizes e Bases.
De acordo com o sindicato, outro ponto abordado no ato desta sexta foi a cobrança de esclarecimentos sobre o que será feito com o fundo de cerca de R$ 150 milhões gerado a partir da redução da carga horária da categoria, e o estebelecimento de prazo para o pagamento do piso de 2016.
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Em entrevista coletiva realizada na noite desta sexta, o Secretário de Educação do Estado, Helenilson Pontes, explicou que o erro ocorreu porque o sistema de lotação dos professores, que alimenta a folha de pagamento, precisou passar por mudanças de realocação de servidores.
“Quero, nesse momento, tranquilizar os professores afetados e informar que as razões do problema estão sendo investigadas. Todas as correções serão feitas, e não haverá qualquer prejuízo para os professores atingidos pelo problema”, disse o Secretário.
Propostas do Governo
A proposta do Governo prevê um reajuste de 13,01% no vencimento-base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo Piso Salarial da Educação, a partir da folha de pagamento do mês de abril. Segundo o Governo do Estado, um professor em início de carreira, lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares, vai receber R$ 5.520 por mês. O pagamento de piso retroativo será feito em quatro parcelas, duas em ainda em 2015 e duas em 2016.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado diz que implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades, até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja necessário, e quanto ao PCCR, será composta uma comissão para analisar as propostas. A reforma das escolas está inclusa em um programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma delas.
Reivindicações
Os professores pedem o pagamento de piso salarial, a ampliação das horas-atividade, que são o período de preparação para as aulas, e que o ponto dos grevistas não seja cortado. Na última terça (19), a Justiça determinou que os dias parados sejam descontados do salário dos grevistas.
O Comando de Greve diz que, mesmo diante da contra argumentação do Sindicato na reunião desta quarta, não houve consenso com o Governo. A Coordenação do Sintepp vai realizar visita ao Ministério Público do Estado (MPE) e demais órgãos para denunciar a postura do Governo do Estado de manter o corte de ponto e impedir a reposição das aulas.
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