Número de animais que fogem de casa por medo aumenta no fim do ano.
Brincadeiras e ambientes tranquilos são boas soluções, diz veterinário.
“O mais indicado é que o dono fique com o animal no lugar mais tranquilo da casa. Ele precisa se sentir seguro. O dono festar ao lado do pet durante a queima de fogos também é importante”.
Com portas e janelas fechadas, o jornalista e estudante de veterinária, Ricardo Osman, 55 anos, passa todos os finais de ano na sala de jantar da sua casa cercado por sua família- Cláudia, sua esposa, e os seus oito cachorros. Um deles Ricardo comprou e os outros sete foram tirados das ruas. “Toda vez, nesta época do ano, íamos para um hotel em São Francisco Xavier , na cidade de São José dos Campos (SP), mas os fogos eram muitos, e os bichinhos se assustavam. Agora nós só passamos em casa.”
puxo ele pra perto", diz Ricardo. (Arquivo Pessoal)
O que pode ajudar também, explica o veterinário José Paulo, são brincadeiras para distrair. “Chamar a atenção pra outra coisa é sempre uma boa opção – o animal tende a focar mais em quem está ao seu lado, e a brincadeira vai puxar ainda mais a sua atenção.” Algodão e alguns calmantes podem ser usados, explica o veterinário, mas por serem muito invasivos, ele não recomenda.
Outro problema que o dono deve sempre ficar atento é a uma possível fuga de casa. “Um cachorro ou gato muito assustado e que não está sendo vigiado tem muita probabilidade de fugir de casa por medo, por isso o número de animais perdidos aumenta no Ano Novo”, diz João Paulo. Osman já trabalhou muito no feriado por causa dos pets dos vizinhos que fugiram. “Nunca aconteceu comigo, mas já tive que sair no meio da festa pra procurar os pets de vizinhos e amigos”.
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