CTQ fica localizado no Hospital 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul.
Secretário estadual alerta para riscos com crianças.
neste fim de ano no mundo inteiro
(Foto: Nasser Ishtayeh/AP)
O médico cirurgião do CTQ, Reinaldo Amud, orienta que, em caso de acidente com queimaduras, é preciso que se resfrie rapidamente a área atingida, o que pode ser feito em água corrente ou envolver o membro atingido com pano limpo molhado com água gelada. Deve-se evitar tecidos ou materiais que possam grudar no ferimento, como algodões, por exemplo. Outros alertas incluem são evitar que as bolhas formadas sejam estouradas, a retirada da roupa que está usando ou tirar também acessórios, como pulseiras e anéis, pois o corpo incha naturalmente após uma queimadura e esses objetos podem ficar presos.
Em seguida, o procedimento correto é o envio da pessoa ao CTQ. “Uma das principais características das queimaduras por fogos de artifícios é que são, em sua maioria, lacerantes, ou seja, o ferimento é tão agressivo que a pessoa perde tecidos e até membros”, destacou. No rosto, diz ele, o risco principal é atingir os olhos e, nesses casos, é possível perder a visão. “Nos casos em que há necessidade de cirurgia corretiva e internação, a média de permanência do paciente na enfermaria do CTQ é de 30 dias”, afirmou. Reinaldo Amud ainda afirma que nos casos mais graves em que, por algum motivo, a vítima ficar inconsciente, o resgate deve ser feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou Corpo de Bombeiros, que fará o atendimento de urgência no local e, posteriormente, o transporte do paciente até o CTQ, em condições adequadas.
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