Animais passarão por pelo menos três pesagens diferentes no frigorífico.
Tentativa é diminuir a diferença no peso dos animais destinados ao abate.
Essa é a última pesagem do ano para o lote de seis mil animais criados nos 7,5 mil hectares da Fazenda Cachoeirão, em Bandeirantes, onde é feito um rigoroso controle. A cada 90 dias todos os bovinos passam pela balança.
“São cadastrados o número e o peso dele. A cada pesagem você sabe qual é o ganho que ele está tendo em relação a última pesagem. Na hora do abate também é pesado pra gente fazer um cálculo do rendimento de carcaça”, diz o criador Nedson Rodrigues.
O controle do rebanho na propriedade é feito com base no peso vivo do animal. O pagamento no frigorífico leva em conta o peso da carcaça. Mas muitas vezes esta conta não bate. O projeto piloto, que será colocado em prática a partir de 2013 em Mato Grosso do Sul, tentará diminuir esses conflitos entre produtores e indústria.
No frigorífico, os animais passarão por pelo menos três pesagens diferentes. A primeira pesagem será feita logo após o abate. A segunda, depois da retirada das vísceras ou do bucho do animal. A última ao termino da limpeza, com a carcaça pronta. O projeto vai começar em Campo Grande. A ideia teve a parceria da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul.
O projeto prevê também a criação do Conselho Sul-Mato-Grossense de Bovinos de Corte, que seria uma entidade independente com representantes dos criadores e dos frigoríficos que trabalhariam juntos no monitoramento da pesagem dos animais.
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