Jardim paleobotânico conta com cerca de 36 mil metros quadrados.
“Pela dimensão, esse local é uma raridade”, garante geógrafo da UFRGS.
Zelador e responsável por cuidar da preservação do material no jardim, Auri Maier Carvalho conta que é recente a conscientização da importância do local. “Descobrimos a existência disso tudo na década de 70, só depois começamos a conservar de fato. Faltava conhecimento, chegamos a quebrar um grande tronco em vários pedaços para transportá-lo sem saber que era um fóssil de milhares de anos”, conta.
em Mata (Foto: Maria Maurente/RBS TV)
O professor Roberto Verdum complementa a explicação. Segundo ele, os fósseis aparecem com frequência na borda da bacia do rio Paraná por ser um local favorável. “Eles foram soterrados por sedimentos fluvio-lacustres”, comenta.
Além do jardim, Mata tem ainda o Museu Municipal Pe. Daniel Cargnin, que abriga 2.500 peças fósseis animais e vegetais. O acervo conta com peças de até 300 milhões de anos.
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