Maioria das vítimas foi medicada tardiamente, diz relatório.
Dos 148 óbitos ocorridos no país, 52 foram registrados no estado.
O Ministério da Saúde concluiu a investigação sobre casos e óbitos por gripe A H1N1 em Santa Catarina e revelou a presença de comorbidades, ou seja, duas ou mais doenças relacionadas às mortes. As principais enfermidades encontradas foram cardiopatias, pneumopatias, obesidade e diabetes, principalmente em homens entre 40 e 59 anos. O relatório foi divulgado na sexta-feira (13).
Outro fato relacionado foi o tratamento tardio da influenza H1N1. A investigação conclui que a metade das pessoas que faleceram em Santa Catarina começou o tratamento com o medicamento adequado, o antiviral oseltamivir, somente cinco ou mais dias após o início dos sintomas. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério iniciou a pesquisa no dia 15 de junho e analisou as primeiras 28 mortes ocorridas no estado neste ano. Dos 148 óbitos por gripe A registrados no Brasil até o dia 10 de julho, 52 ocorreram em Santa Catarina: 35% dos casos.
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirma que o antiviral precisa ser aplicado com rapidez para prevenir casos graves e óbitos por gripe A. “Consideramos de fundamental importância que os profissionais sigam o Protocolo de Tratamento da Influenza, prescrevam e forneçam, o mais rápido possível, o antiviral”, reforçou o diretor.
De acordo com o Ministério, o Protocolo de Tratamento da Influenza – 2011 atualizou os profissionais de saúde quanto ao tratamento dos casos da doença. A determinação diz que o tratamento com o remédio deve ser iniciado o mais rápido possível, após os primeiros sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento nas pessoas que apresentarem a síndrome gripal, identificada por febre acompanha de tosse ou dor de garganta.
O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado dia 10 de julho, ainda há 635 pessoas contaminadas no estado. Procurada pelo G1, a Dive falou que só irá se pronunciar sobre o relatório após uma reunião oficial com o Ministério da Saúde, que deve ocorrer nos próximos dias em Santa Catarina.
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirma que o antiviral precisa ser aplicado com rapidez para prevenir casos graves e óbitos por gripe A. “Consideramos de fundamental importância que os profissionais sigam o Protocolo de Tratamento da Influenza, prescrevam e forneçam, o mais rápido possível, o antiviral”, reforçou o diretor.
De acordo com o Ministério, o Protocolo de Tratamento da Influenza – 2011 atualizou os profissionais de saúde quanto ao tratamento dos casos da doença. A determinação diz que o tratamento com o remédio deve ser iniciado o mais rápido possível, após os primeiros sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento nas pessoas que apresentarem a síndrome gripal, identificada por febre acompanha de tosse ou dor de garganta.
O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado dia 10 de julho, ainda há 635 pessoas contaminadas no estado. Procurada pelo G1, a Dive falou que só irá se pronunciar sobre o relatório após uma reunião oficial com o Ministério da Saúde, que deve ocorrer nos próximos dias em Santa Catarina.
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