Madeira-Mamoré comemora 100 anos na quarta-feira (1).
MP determinou que locomotiva seja limpa na presença de engenheiro.
(Foto: Larissa Matarésio/G1)
Os ex-ferroviários, indignados, resolveram agir por conta própria. Na sexta-feira (27), os trabalhadores abasteceram de água uma das caldeiras da locomotiva 18 para verificar se havia algum vazamento.
de engenheiro
(Foto: Larissa Matarésio/G1)
Outro ex-trabalhador da EFMM, que há mais de 10 anos faz manutenção da locomotiva, José Nazareno Alex King, se diz indignado com a decisão. “Nós sempre trabalhamos com isso, nunca precisamos de engenheiro nenhum para nos ensinar, e duvido que algum saiba mais do que nós. Isso aqui estava tudo jogado, quem cuida somos nós”, conta.
O que aconteceu
Em homenagem ao centenário, a Secel estava realizando a manutenção e a limpeza das locomotivas e dos trilhos da EFMM, mas depois de decisão do MPE, do promotor da 6ª Promotoria do Estado, Aluildo de Oliveira Leite, o trabalho foi interrompido.
De acordo com o secretário da Secel, Francisco Leilson, a secretaria não estava ciente do que os antigos trabalhadores estavam realizando e nem se eles tinham permissão de alguém para continuar com a manutenção, e que a Secel não tem nenhuma responsabilidade sobre o que está acontecendo.
O caminhão pipa que abastecia a caldeira é da Secretaria Municipal de Obras (Semob).
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