MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Excesso de chuva prejudica safra de café no centro-oeste de SP


São Paulo é o segundo estado maior produtor nacional.
Problema principal é com a queda na qualidade do grão.

Do Globo Rural
Nas lavouras de Piratininga, no centro-oeste de São Paulo, apanhar os grãos de café ainda é um serviço todo manual. Depois de rastelados, eles são amontoados e aí é preciso habilidade com a peneira para separar o café das folhas, terra e galhos.
Os agricultores da região ainda estão contando os prejuízos por cauda da chuva das últimas semanas. Muitos grãos foram para o chão antes da hora, o que prejudicou a qualidade do produto.
"Essa situação é geral no estado inteiro, em toda a região produtora de café. O café que fica no chão fica com gosto de terra ou, dependendo do tempo em que ele ficou em contato com a umidade, ele vai fermentando e a fermentação é o que mais prejudica a bebida", explica Aurélio Girotto, engenheiro agrônomo.
Nesta região do estado de São Paulo, o inverno costuma ser seco, mas este ano, choveu muito em julho. Segundo os produtores, em dez dias, o volume registrado foi de quase 400 milímetros, enquanto em anos anteriores, a média, não passou de 60 milímetros.
Vice-presidente da Comissão Nacional do Café, Maurício Lima Verde faz uma avaliação sobre o mercado do café com essa queda na qualidade. "O rendimento do produtor cai por que o que o mundo quer é qualidade hoje. A gente só vende café de qualidade".
Outro fator que está influenciando na queda nos preços é a grande produção. O café tem ciclo bienal e alterna anos de boa colheita com anos de safra menor.
Este ano é ano de safra cheia e a colheita do arábica deve chegar a 38 milhões de sacas em todo o país, de acordo com a CONAB.

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