Quatro pessoas foram presas na região de Canavieiras, no sul do estado.
Foram dois meses de investigação para execução da operação policial.
Quatro pessoas foram presas. "Elas vão responder pelo artigo 39 da Lei Ambiental, que é destruir área de preservação permanente, porque a Mata Atlântica é área de preservação permanente", afima a delegada Márcia Cristina Rezende. "É um crime afiançável, nós vamos arbitrar a fiança, mas ainda não decidi quanto porque não terminei os interrogatórios, mas as investigações vão continuar", acrescenta.
Foram dois meses de investigação até chegar à fazenda desmatada, considerada de difícil acesso, segundo a polícia. São 14 km de estrada de chão para chegar à floresta desmatada. Em todo o caminho, a polícia encontrou troncos e pedaços de madeira prontos para a venda, todos retirados de espécies nobres da Mata Atlântica, como maçaranduba, sucupira e pau óleo.
Durante os dois meses de investigação, a polícia monitorou caminhões que seguiam para o local. Três deles, carregados com madeira ilegal, foram apreendidos, dois em Canavieiras e um em Una. Em seguida, os policiais passaram a investigar a rota dos caminhões vazios que chegaram a região. Foi através desse trabalho que a polícia chegou à fazenda, que, de 600 hectares, pelo menos 200 são desmatados.
Peritos colheram amostras das espécies para análise. A área de proteção permanente tem nascente de rio e árvores nativas da Mata Atlântica. Os especialistas acreditam que esta seja uma floresta em médio estado de regeneração, ou seja, a área já tinha sido degradada, foi recuperada e voltou a ser alvo de criminosos
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