Colheita do café no sul de Minas Gerais está atrasada este ano.
Excesso de chuva também contribuiu para paralisação dos trabalhos.
A propriedade que ocupa 200 hectares tem 1,2 milhão de pés. A expectativa do produtor é colher 5 mil sacas, mas até agora bem pouco foi para o terreiro.
A falta de mão de obra é outro problema que os produtores de café do sul de Minas Gerais enfrentam durante o período de colheita. Em uma lavoura que fica praticamente dentro do município de Três Pontas, o proprietário está com dificuldade para encontrar apanhadores.
Dez safristas trabalham para o produtor Antônio Tarcísio, mas ele conta que precisaria de pelo menos 15.
Com menos oferta, contratar ficou mais caro. O ano passado, cada trabalhador recebia R$ 9 para colher uma medida, o equivalente a 60 litros de café. Hoje, não se encontra mão de obra por menos de R$ 12, ruim para os donos das fazendas, bom para os trabalhadores. Serviço não falta.
Quem conseguiu encontrar mão de obra está mudando a rotina de trabalho para acelerar a colheita.
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