MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 4 de outubro de 2020

Marco Aurélio não atende ligação do desembargador Kassio, indicado ao STF

 


Ministro Marco Aurélio Mello manda redistribuir habeas corpus em prol de Lula — Revista News

Marco Aurélio só fala com Kassio depois que ele for nomeado

Renato Souza
Correio Braziliense

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu não atender uma ligação do desembargador Kassio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga que será aberta com a aposentadoria do decano da Corte, Celso de Mello. O desembargador, atualmente integrante do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), precisa passar por sabatina no Senado Federal para ser confirmado no cargo.

Kassio entrou em contato com o gabinete do ministro Marco Aurélio, que informado por sua equipe, decidiu não atender o telefonema. “Ele entrou em contato com o gabinete querendo me falar ao telefone. Mas aí eu ponderei, que é interessante aguardamos a nomeação, e não nos falamos. E eu não conheço o candidato, nem o perfil dele como julgador” disse Marco Aurélio, ao ser procurado pelo Correio.

TERÁ DE SER NOMEADO – Ainda de acordo com o magistrado, não haverá nenhum tipo de resistência ao magistrado quando ele for aprovado pelos parlamentares e assumir a vaga. “Nomeado, o receberei de braços abertos, não há a menor dúvida. Enquanto isso, não dá pra ele começar a tomar pé das coisas no Supremo”, completou o ministro.

Com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, o colega de plenário, MarcoAurélio, passa a ser o decano do Tribunal, ou seja, o magistrado a mais tempo no Supremo.

O magistrado deve se aposentar em julho do ano que vem, ao completar 75 anos de idade. Nos bastidores do Supremo, gerou desconforto a indicação de Kassio, pelo presidente Bolsonaro, antes da oficialização da aposentadoria do ministro Celso, que deixa a cadeira no próximo dia 13.

Um dos incomodados é o presidente do STF, Luiz Fux. Ele ficou contrariado após o Executivo consultar os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, antes da indicação. Ambos são ex-ministros da Corte.


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