Parte dos gestores estaduais sugere pedir auditorias de tribunais de contas e divulgação de notas
Redação

A operação da Polícia Federal que atingiu Alberto Beltrame no Pará dividiu o grupo do Conass, conselho presidido por ele e composto por todos os secretários estaduais de Saúde, segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
De um lado estão aqueles que veem uso político da PF para intimidar críticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo a publicação, eles propuseram que todos entregassem seus cargos ou que todos solicitassem auditorias dos tribunais de contas. Foram voto vencido. Nem para divulgar nota houve consenso. Recuaram neste sábado (13).
O debate tem acontecido no WhatsApp.
De acordo com a Painel, Beltrame está no grupo, mas decidiu não se posicionar para não advogar em causa própria. Os secretários que não aceitaram colocar os cargos à disposição e viam até a nota com cautela têm optado por falar pouco. Alguns deles nem atendem mais seus telefones.
Entre os mais enraivecidos com a ação da PF há a avaliação de que o presidente conseguiu o efeito esperado: atingiu a coesão do Conass e minou sua força.
Nas últimas semanas, o grupo teve papel importante na pressão para que o Ministério da Saúde recuasse da decisão de restringir a divulgação de dados do Covid-19.
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