Ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot não estava em Brasília
no dia 11 de maio de 2017, dia que teria arquitetado o assassinato do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes (leia mais
aqui). Segundo o site Jota, ele teria estado em Belo Horizonte entre os
dias 10 e 15 daquele mês. Segundo a reportagem, ele cumpriu compromissos
institucionais na Procuradoria da República e na Procuradoria Regional
da República, além de uma palestra na Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), onde se formou. A viagem foi confirmada pela Força Aérea
Brasília (FAB). “A Força Aérea Brasileira confirma que, no dia 10 de
maio de 2017, houve ‘apoio aéreo determinado pelo Ministério da Defesa,
por meio de ofício, datado de 04 de maio de 2017 em favor do
procurador-geral da República para cumprimento de compromisso oficial,
em que foi usada uma aeronave da Força Aérea Brasileira’”, diz documento
enviado à reportagem. Além disso, no dia 10, Bonifácio de Andrada
representou a PGR no plenário do Supremo. No dia seguinte, dia da
suposta narrativa de Janot, Bonifácio já estava confirmado como
representante do Ministério Público Federal na sessão que discutiu um
recurso do empresário Eike Batista. O Jota não conseguiu entrar em
contato com Janot para falar sobre as incongruências. (BN)

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