MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 31 de janeiro de 2015

Especialista defende que governo comece a preparar plano de racionamento


Foto: Agência Brasil
Especialista defende que o corte no consumo seja feito depois do período de chuvas, que termina no fim de abril
O governo já deveria estar preparando um plano para decretar o racionamento de energia no país, com o objetivo de evitar o desabastecimento, disse o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Ele defende que o corte no consumo seja feito depois do período de chuva, que termina no fim de abril. “Devemos preparar um eventual racionamento, porque em uma situação como esta passa a ser desejável a criação de condições para restabelecer o nível dos reservatórios o mais rapidamente possível. E o que temos de chuva, combinado com a demanda, não é suficiente – só cortando o consumo para fazer isso mais rapidamente”. Para Sales, o racionamento deve ser feito juntamente com incentivos e normas que levem ao corte do consumo, com a redução dos contratos de energia, para que as geradoras não sejam prejudicadas. Nesta semana, o nível dos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável pela geração da maior parte da energia consumida no país, chegou a 16,9% de sua capacidade máxima de armazenamento, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Na mesma época do ano passado, o nível dos reservatórios desse sistema estava em 41%. Para o especialista, a queda do nível em plena época de chuva é um indicativo de que o país pode chegar ao fim do período chuvoso com reservatórios abaixo do necessário para enfrentar o resto do ano. O racionamento de energia deve ser precedido de debate com os agentes do setor elétrico e de informações à sociedade sobre a atual situação do setor, na avaliação de Sales. “É fundamental que, no estabelecimento dos critérios de um eventual racionamento, essa questão seja tratada com transparência, possibilitando a contribuição dos agentes do setor, além dos consumidores, principalmente os de grande porte, que seriam fortemente atingidos por uma medida como essa”, disse.
POLITICA LIVRE
Sabrina Craide, Agência Brasil

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