Medicamento para hipertensão pulmonar não é repassao há sete meses.
Cerca de 1.300 pacientes dependem da substância Iloprost no estado.
Cerca de 1.300 pacientes sofrem do mal no estado e dependem do medicamento Iloprost. Alguns estão racionando o que ainda têm disponível em casa e entraram na Justiça contra a Secretaria de Saúde. “Eu ganhei a causa e o estado disse que, no momento, não está conseguindo comprar o medicamento, que é muito caro”, relata a empregada doméstica Andréia Barros, acrescentado que a falta tem prejudicado o tratamento.
Pacientes também reclamam do excesso de burocracia. A associação que representa os pacientes da doença já cobrou providências, no entanto não teve resposta. “É todo um processo de avaliação, a gente entra com um processo burocrático, o próprio paciente vai à Secretaria de Saúde e dá entrada. A secretaria nega, aí entramos judicialmente”, explica a presidente da Associação Brasileira de Hipertensão Pulmonar, Rosane Estefano.
A central responsável pela compra dos remédios esclarece que o medicamento está em falta e culpou a dificuldade de compra do produto pelo atraso. Quanto aos medicamentos regulares, a central informou que os estoques já foram reabastecidos. “A secretaria já possui uma licença de licitação emergencial para a aquisição em razão de fracassos anteriores no registro de preços. Hoje temos distribuidora que já está contactada e ela está tentando fazer cumprir a sua entrega”, afirma a superintendente de suprimentos da secretaria, Caroline Romeira.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que vem realizando cobranças constantes para regularização da entrega do medicamento Iloprosta. Como o remédio é importado, o pagamento precisa ser feito com antecedência e já foi realizado desde 17 de julho. Porém, até agora, a empresa responsável pela distribuição, vencedora da licitação, vem adiando a entrega do produto. A secretaria ressalta já tomou providências para penalizar a empresa pelo atraso na entrega do medicamento.
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