Protesto começou por volta das 4h desta segunda-feira (5) em Nazária.
Manifestantes usaram pedaços de madeira e pneus para fechar rodovia.
Moradores do Povoado Passagem de Santo Antônio, na região da cidade de Nazária,
a 34 km de Teresina, voltaram a fechar a PI -130 nesta segunda-feira
(5) em protesto pela regularização fundiária do local. Os manifestantes
usaram pedaços de madeira e pneus para bloquear as duas faixas da
rodovia.
Manifestantes usaram faixas para pedir regularização das terras (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
A manifestação, que começou por volta das 4h, aconteceu de forma
pacífica e os manifestantes liberaram a rodovia apenas para a passagem
de ambulâncias e um veículo que transportava valores. “Nossa intenção
não foi fazer baderna, mas chamar a atenção do governo para essa nossa
situação”, disse Neide França, líder comunitária.
Segundo ela, as famílias já residem no local há pelo menos 13 anos e ainda não há a regularização das terras. Este já é o segundo protesto organizado pelos moradores, mas nenhuma atitude foi tomada para resolver a questão.
Com rodovia fechada, manifestantes liberaram apenas a passagem de ambulâncias (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Neide França disse que após uma reunião com o secretário de governo e
ainda com o presidente do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Tadeu
Maia, foi repassado para a comunidade o número de um processo para que
eles acompanhassem, mas após uma consulta os populares descobriram que o
número estava errado.
“Disseram para a gente que estavam resolvendo a situação, mas o número do processo era inexistente. Estamos deixando de receber projetos do Governo Federal.Basta apenas o governador decretar a área de interesse social e a regularização sairá, já que o povoado não é uma área de conflito. Ou seja, não existe um dono da terra, o que falta é boa vontade por parte do governador”, disse a líder comunitária.
Os manifestantes cobram ainda escolas e um posto de saúde. Segundo os moradores, esses serviços só são encontrados no povoado vizinho, localizado a 5 km.
“Os jovens daqui não têm perspectivas de vida e sem escola isso é ainda mais difícil. Boa parte das casas é de taipa e a maioria vive com o dinheiro do Programa do Bolsa Família”, disse.
O presidente do Instituto de Terras do Piauí, Tadeu Maia, afirmou que a regularização fundiária do Povoado Passagem de Santo Antônio depende de uma decisão da justiça. “ Nós estamos negociando com a corregedoria para agilizar a liberação da matricula que comprova que a terra pertence ao estado, para em seguida o governador Wilson Martins assinar a regularização destas terras”, explica.
Segundo ela, as famílias já residem no local há pelo menos 13 anos e ainda não há a regularização das terras. Este já é o segundo protesto organizado pelos moradores, mas nenhuma atitude foi tomada para resolver a questão.
“Disseram para a gente que estavam resolvendo a situação, mas o número do processo era inexistente. Estamos deixando de receber projetos do Governo Federal.Basta apenas o governador decretar a área de interesse social e a regularização sairá, já que o povoado não é uma área de conflito. Ou seja, não existe um dono da terra, o que falta é boa vontade por parte do governador”, disse a líder comunitária.
Os manifestantes cobram ainda escolas e um posto de saúde. Segundo os moradores, esses serviços só são encontrados no povoado vizinho, localizado a 5 km.
“Os jovens daqui não têm perspectivas de vida e sem escola isso é ainda mais difícil. Boa parte das casas é de taipa e a maioria vive com o dinheiro do Programa do Bolsa Família”, disse.
O presidente do Instituto de Terras do Piauí, Tadeu Maia, afirmou que a regularização fundiária do Povoado Passagem de Santo Antônio depende de uma decisão da justiça. “ Nós estamos negociando com a corregedoria para agilizar a liberação da matricula que comprova que a terra pertence ao estado, para em seguida o governador Wilson Martins assinar a regularização destas terras”, explica.
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