MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Pesquisadores da USP descobrem espécie rara de barbeiro em Rondônia


Transmissor da doença de chagas foi encontrado em Monte Negro.
Estudo começou em 2005, coordenado pelo médico Luis Marcelo Aranha.

Do G1 RO

Espécie rara de barbeiro foi encontrada em Monte Negro (Foto: Reprodução/TV Rondônia)Espécie rara de barbeiro foi encontrada em Monte
Negro (Foto: Reprodução/TV Rondônia)
Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriu uma nova espécie de barbeiro, inseto transmissor da donça de chagas, em Rondônia. O estudo confirmou que além dos barbeiros já conhecidos pela sociedade científica, uma nova espécie foi encontrada em Monte Negro, a cerca de 200 quilômetros de Porto Velho.
“Temos estudos realizados na região de Porto Velho, Monte Negro, Guajará-Mirim, Vilhena e está se expandindo por todo o estado”, afirma o professor de biologia Dionatas Meneguetti.
O estudo começou em 2005, coordenado pelo médico Luis Marcelo Aranha Camargo, da USP e em Rondônia, além dos tipos já conhecidos, os pesquisadores também descobriram uma espécie rara, que não havia sido catalogada.
“O montinegrensis recebeu esse nome porque foi descoberto em Monte Negro, mas acredito que tenha uma área de distribuição por todo o estado. Já encontramos em Ariquemes, Buritis e em Ouro Preto. Ele tem uma capacidade muito fácil de ir para residências atraídos pela luz”, explica o Meneguetti.
O local ideal para o barbeiro se multiplicar são palmeiras encontradas em vários pontos de Ariquemes. De acordo com o Instituto Evandro Chagas, de 2007 a 2012 mais de 500 pessoas foram contaminadas pela doença de chagas na Amazônia.
A doença de chagas não tem cura e não existe nenhuma campanha de educação e controle ao transmissor. O diagnóstico, segundo o mestre em agentes infecciosos e parasitários Leandro José Ramos, pode ser feito por meio de exames de sangue, além de observar alguns sintomas. “Febre, sinais vermelhos na pele semelhantes a alergia, aumento do fígado e baço”, afirma Ramos
Segundo o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde em Rondônia existe apenas um trabalho de vigilância da doença de chagas.

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