Crianças curtem com os pais tributo a Legião Urbana no Rock in Rio

 

Fãs de 9 anos não eram nascidos quando Renato Russo morreu, em 1996.
Garoto de 11 anos diz que músicas da Legião ainda marcam geração atual.

Tássia Thum Do G1 RJ

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Os meninos João Frederico e João Felipe dizem que
músicas do Legião Urbana continuam atuais
(Foto: Tássia Thum/G1)

João Felipe, 11 anos, João Frederico, José Ernesto e Maria Vitória, todos de 9 anos, não eram nascidos quando Renato Russo, vocalista da Legião Urbana, morreu, em 1996. Mas mesmo assim eles cantavam todas as músicas do grupo durante o show da Orquestra Sinfônica em tributo a banda, na noite desta quinta-feira (29), no Rock in Rio.
As crianças afirmam que o conhecimento e o gosto pelas músicas da banda de Brasília foi passada pelos pais. Assim como gente grande, João Felipe diz que as canções compostas por Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá marcaram a geração dos seus pais e continua com presença garantida nas rodinhas de violão dos adolescentes de hoje.

José Ernesto Neto assistiu ao show nos ombros
do pai (Foto: Tássia Thum/G1)

“Parece que em vinte e poucos anos, as coisas pouco mudaram, as letras ainda continuam atuais”, falou o garoto, que veio com a família de São Carlos, no interior de São Paulo.
A mãe de Maria Vitória, Maria Angela Moreira, não escondia a emoção ao ouvir a música “Indios”. Ela diz que costumava ir aos shows da banda, no final da década de 80, acompanhada do então namorado, e hoje marido, José Henrique.
“Apesar de ter hoje na programação uma cantora voltada para o público adolescente, trouxe minha filha de 9 anos porque ela curte Legião Urbana e Stevie Wonder. O bom gosto musical é hereditário”, brincou Maria Angela.

Maria Vitória também foi acompanhada dos pais ao
Rock in Rio (Foto: Tássia Thum/G1)

A instrumentadora cirúrgica Marina Lomba, 39 anos, também levou o filho José Ernesto Neto à Cidade do Rock nesta quinta-feira. Assim que os primeiros acordes de “Tempos Modernos” foram entoados pela banda, o menino ficou sentado em cima dos ombros do pai, assistindo ao show com uma visão privilegiada.
“Ele sempre me pergunta pela banda, como era o Renato Russo, enfim é muito bacana a convivência de diferentes gerações em um mesmo local”, falou a mãe.